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Dirigente explica diferença de acordos com o Estádio Independência

22 out 2012 - 15h47
(atualizado às 17h32)
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Em explicação sobre alguns detalhes do acordo de exploração comercial do Mineirão que o Cruzeiro acaba de assinar, o presidente do clube, Gilvan de Pinho Tavares, esclareceu que o contrato com o consórcio Minas Arena é diferente do contrato que o maior rival do time, o Atlético-MG, assinou com a BWA, consórcio que administra a Arena Independência.

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Para Gilvan, o Atlético-MG teve muitas vantagens nos últimos meses, em que teve parte na exploração comercial do Independência, mas ele diz que o Cruzeiro terá mais lucros com o acordo que acaba de assinar e que a tendência é de que, a partir do momento em que o Cruzeiro não jogar mais no Independência, que o estádio se esvazie. A partir da abertura do Mineirão, o Cruzeiro terá obrigatoriedade contratual de fazer todos os seus jogos como mandante no Mineirão, pelos próximos 25 anos.

"O contrato da Minas Arena é diferente do Independência. O Independência foi construído com dinheiro de estado, que entregou esse estádio para ser administrado pela BWA por um tempo e o América, participando de receita. E essa empresa vai explorar o Independência. Nesse período em que o Independência era o único estádio funcionando em Belo Horizonte, evidentemente tiveram um aproveitamento bom comercialmente. Mas, a partir do momento em que o Mineirão for colocado ao Cruzeiro e a torcida, evidentemente que os jogos do Cruzeiro serão apenas no Mineirão e o Independência deve se esvaziar", comentou.

O presidente explicou que o acordo com a Minas Arena não prevê exclusividade ao Cruzeiro, pois o consórcio tem a liberdade de assinar parcerias com quaisquer outros clubes, mas ele garante que nenhum outro acordo será tão vantajoso quanto o do Cruzeiro, que foi o clube que primeiramente contatou o consórcio buscando a parceria. Ele ainda aproveitou para alfinetar o rival, dizendo que o clube terá uma perda substancial por ter assinado contrato com a BWA.

"Tanto na parte de bilheteria, quanto da exploração comercial haverá uma perda substancial para quem assinou contrato de exploração com o Independência. Agora, com a Minas Arena o contrato é diferente. A Minas Arena foi quem usou dinheiro no Mineirão, obra mais cara que o Independência e o retorno do quê ela investiu será ao longo desses anos. Como fizeram o contrato com o Cruzeiro dentro dessas condições, que ficaram boas tanto ao Cruzeiro quanto para a Minas Arena, eles podem assinar contrato com outros clubes, só que não vão assinar da mesma forma que o Cruzeiro assinou, que foi quem chegou primeiro", disse.

Presidente do Cruzeiro mostra as diferenças entre os acordos do clubes mineiros sobre usar o Independência
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Foto: Washington Alves/Vipcomm / Divulgação
Fonte: Lancepress!
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