“Saudade de BH” leva Borges ao título mineiro pelo América-MG

O experiente Borges viveu uma das suas melhores fases da carreira em Belo Horizonte. Entre agosto de 2012 e dezembro de 2014, o atacante de 35 anos foi artilheiro e acima de tudo campeão com a camisa do Cruzeiro. Foram dois títulos brasileiros e um Campeonato Mineiro incluídos no currículo. Em meio a toda esta “intimidade” com a capital mineira, está o “motivo” de o jogador ter se sagrado campeão estadual pelo América-MG nesse domingo.

Antes de assinar pelo Coelho ao final de março deste ano, Borges tinha propostas para fechar com outros clubes, mas preferiu recusar todas. De acordo com o atacante, a saudade que ele sentia por Belo Horizonte foi a razão das negativas às ofertas recebidas, o que, curiosamente antecedeu o contato feito pelo América-MG, prontamente aceito pelo jogador.

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“Há um mês e meio estava em casa, tinha propostas, estava fechando com outro clube. Um dia estava na igreja e comecei a sentir saudade de BH. Foi a verdade que aconteceu uma semana antes de eu ir para BH. Eu falei (com minha esposa): ‘Não estou em paz para tomar essa decisão de ir para outro lugar, estou com saudade de BH’. Como Deus é fiel, uma semana depois, surgiu a oportunidade do América e não pensei duas vezes, não liguei para o que iriam falar. E está aí, time humilde, time de soldados, que procura fazer o melhor, e acho que mais do que justo conquistarmos o título”, disse o centroavante, após o empate por 1 a 1 entre América-MG e Atlético-MG, que garantiu a conquista do Estadual ao Coelho.

“O América, após 15 anos, campeão mineiro e me sinto privilegiado. Acho que vou trazer a minha família em definitivo para BH, porque sou muito feliz aqui”, destacou.

Colecionador de troféu ao longo da carreira, Borges reforçou a importância de mais um caneco conquistado e também ressaltou a alegria de contribuir diretamente para a conquista americana, já que, logo após entrar no segundo tempo, deu o passe para o gol do título, marcado pelo lateral Danilo.

“(O Givanildo) Falou para eu entrar, que tinha 17 minutos e procurar fazer o meu melhor, que a oportunidade iria aparecer. Graças a Deus, pude fazer o pivô para o Danilo e ele foi feliz”, colocou.

“Deus me deu muito mais do que sonhei, do que imaginei. Só tenho que agradecer a Deus por tudo que tem acontecido na minha vida. Mais uma oportunidade de fazer história. Sempre digo que títulos individuais são importantes, mas o coletivo marca a história. Vai passar 10, 20, 30 anos e, em 2016, o Borges foi campeão pelo América”, encerrou.