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Com política agitada, volta do Vasco a São Januário tem vaia

19 jul 2014 - 19h17
(atualizado às 22h44)
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Adilson Batista foi vaiado depois do soar do apito final
Adilson Batista foi vaiado depois do soar do apito final
Foto: Ruano Carneiro / Agif/Gazeta Press

Depois de dois meses sem ter o torcedor em casa, o time do Vasco viu 18.690 apaixonados na tarde de sábado empurrarem a equipe, vaiarem o técnico Adílson Batista e gritarem o nome de Edmundo, que apoia uma das chapas de oposição nas eleições presidenciais.

Só que o reencontro não foi como planejado. Antes do jogo diante do América-RN, pela Série B do Campeonato Brasileiro, foguetório para receber o time, como nos grandes tempos de São Januário, e música nova para provocar o Flamengo (tendo como base a música argentina para os brasileiros “Decime qué se siente”).

Bastaram 20 minutos para o gol explodir a alegria vascaína com a cobrança de falta de Douglas, como fazia Roberto Dinamite nos grandes tempos, também dono da camisa 10. O técnico Adílson Batista deixou o estádio sem entender os motivos das vaias da torcida após o empate por 1 a 1.

"Estou vacinado e a responsabilidade é sempre do treinador. É assim no Brasil. É questão cultural e todos precisam ajudar. A última derrota nossa foi para o Luverdense. Perdemos apenas três partidas no ano. Sei daquilo que faço. Recuar para o goleiro, no Brasil, é burro. Para o Neuer, é bonito. No Barcelona, quando faz dois contra um é lindo. O índice de analfabetismo é grande, o atraso é grande e sobra para o treinador. Já estou acostumado", destacou o treinador. 

Veja os gols de Vasco 1 x 1 América-RN pela Série B:

O empate manteve o Vasco em sétimo lugar, três pontos atrás do Luverdense, primeiro do G-4. O resultado em casa não estava dentro dos planos vascaínos.

"Não era o que imaginávamos, pois o objetivo era vencer, convencer, melhorar, entrosar, mas não foi o que aconteceu. Sufocamos, adiantamos o time, tivemos mudança em função da lesão do Pedro (Ken) e a saída do Carlos (César), que vinha de muito tempo parado. O volume do primeiro tempo apresentou um pouco de dificuldade, embora o Kleber tenha tido uma chance. No segundo, fomos melhores, mas eles arrancaram o empate, que não foi justo para nós", analisou Adílson Batista.

O time volta a campo na próxima quarta-feira diante da Ponte Preta O jogo é pela Copa do Brasil. Pela Série B, a equipe enfrenta também o time de Campinas, no sábado que vem. 

Fonte: Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda
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