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Após reclamações, Soares comemora 'caldeirão' em final no Ibirapuera

17 fev 2013 - 14h31
(atualizado às 15h56)
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O mineiro Bruno Soares teve apenas uma chance para jogar na quadra central do Aberto do Brasil, ATP 250 disputado em São Paulo, mas ficou impressionado com a força da torcida nacional. Ele e o austríaco Alexander Peya conquistaram a chave de duplas do torneio, neste domingo, e comemoraram o apoio vindo das arquibancadas do Ginásio do Ibirapuera na final contra Michal Mertinak e Frantisek Cermak.

Durante a semana, o tenista brasileiro reclamou da organização do Aberto do Brasil por ter que jogar nas quadras secundárias durante quase toda sua campanha. A oportunidade de atuar no principal palco do evento veio apenas com a vaga na decisão.

"Jogar aqui é sempre especial. A torcida brasileira é bacana porque ela não gosta de assistir, gosta de torcer. Isso é muito bom para quem está dentro da quadra, passa uma energia muito boa. E essa quadra quando está cheia vira um caldeirão, dá um eco", comemorou o mineiro, agora tricampeão consecutivo do evento.

Soares e Peya entraram em quadra às 11h deste domingo, na partida que abriu a programação do dia em São Paulo. A principal atração era a final de simples entre o espanhol Rafael Nadal e o argentino David Nalbandian, marcada para as 13h, mas grande parte das arquibancadas já estava ocupada quando o jogo de duplas começou.

O público continuou chegando ao Ibirapuera durante o confronto e já tomava praticamente todos os lugares do ginásio quando Soares e Peya selaram a vitória por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (5-7), 6-2 e 10-7.

"Isso é gratificante, você vê que o pessoal não veio só para o Nadal e poder jogar com a quadra lotada faz a diferença, a torcida está sempre te levantando. A gente chegou aqui às 9h e já tinha bastante gente", avaliou o brasileiro.

A participação do público também impressionou o austríaco Alexander Peya, que teve até dificuldades de comunicação com seu parceiro nos momentos decisivos da partida por conta da barulho vindo das arquibancadas. "Foi incrível, você não vive isso toda semana. Especialmente no super tie-break, o som estava tão alto que eu não podia ouvir o Bruno quando íamos combinar os sinais. Foi uma experiência inacreditável".

O título conquistado neste domingo é o terceiro consecutivo de Bruno Soares no Aberto do Brasil, com três parceiros diferentes. Em 2011, quando o torneio ainda era disputado na Costa do Sauípe, ele venceu a competição com Marcelo Melo. Em 2012, já no Ibirapuera, ele formou parceria com o norte-americano Eric Butorac.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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