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Após veto de Nonô, Rubinho apela à numerologia para ser 111 na Stock

2 mar 2013 - 09h31
(atualizado às 12h35)
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Rubens Barrichello queria usar o número 11 em seu retorno ao automobilismo nacional. Não conseguiu. A identificação já pertence a Nonô Figueiredo, que não cedeu diante do apelo do amigo e novo concorrente de Stock Car. Restou a Rubinho recorrer à numerologia para se transformar no 111 da categoria.

"Expliquei para o Nonô que gostaria de correr com o 11, mas sem exigir nada. Lembrei para ele que usei o número nos tempos do kart e tudo o mais. Mas, aí, ele começou a contar a história de como as coisas aconteceram para ele no dia 11/11/11. Não deu para competir", contou Rubinho, às gargalhadas.

A nova estrela da Stock Car não acredita que o número com três dígitos seja um empecilho para o seu sucesso na volta ao Brasil. "Fiz uma numerologia e vi que o 111 também era bom para mim. Quis manter alguma coisa de 11, um número que me acompanha desde sempre e com o qual sou identificado", disse.

No ano passado, Rubinho participou de três etapas da Stock Car como convidado e resolveu usar o número 17 - que era de Ingo Hoffmann, 12 vezes campeão da categoria e uma das inspirações de sua carreira. "Foi uma homenagem legal, mas não dava para adotar o 17 em definitivo. Vamos supor que eu fique uns dez anos na Stock. Seria desmerecer o Ingo, que conquistou muita coisa como 17. Cada um deve ter o seu número", comentou o novo astro da competição.

Ainda em fase de adaptação ao carro de turismo, após quase duas décadas na Fórmula 1 e uma temporada na Fórmula Indy, Rubinho Barrichello não conta apenas com a numerologia para vingar. A experiência profissional e o fato de conhecer bem alguns circuitos brasileiros também colaboram com o veterano.

"Falei para o Nonô que daria um sumiço com o 11 dele em Interlagos, pois tenho muitos amigos aqui. Estou em casa", brincou Rubinho, antes de se conformar. "Mas o 111 está de bom tamanho para mim."

Aceitar o 111 é uma amostra de que Barrichello não chegará como estrela à Stock Car. Até o seu comportamento nos boxes tem sido comedido. "Sempre tive os pés no chão. Não adianta entrar em uma categoria e dizer que na Fórmula 1 se faz de determinado modo. Preciso ter humildade em uma situação nova. Todos aqui são legais e conversam bastante. O duro é sair do trabalho de madrugada, pois o pessoal fala demais", sorriu Rubinho.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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