Argentinos se animam por final e negam que Alemanha assuste

Vinte e quatro anos depois, a Argentina está em uma final de Copa do Mundo. E o adversário é justamente o mesmo que enfrentou em 1990, a Alemanha, que na ocasião se sagrou campeão. A final do Mundial será um tira-teima entre as seleções, já que em 1986 foram os sul-americanos que conquistaram o título. Dentro da equipe albiceleste, o discurso é de respeito aos germânicos, mas ao mesmo tempo de saber se impor sem medo.

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"Alemanha não assusta, mas temos respeito. Sabemos a classe dos jogadores que tem. Tem que ter respeito", afirmou o volante Javier Mascherano, um dos líderes do time, depois da vitória sobre a Holanda nos pênaltis, na quarta-feira, na Arena Corinthians.

A final ocorre no domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã. A equipe germânica conseguiu sua vaga depois de atropelar o Brasil com o histórico 7 a 1 na última terça-feira, e por conta disso terá um dia a mais de descanso.

"Trataremos de minimizar o cansaço. Nós teremos que dar um passo adiante para esse jogo. Estamos na final, seria uma pena não ganhá-la, vamos preparar da melhor maneira. Seguramente estamos cansados, mas essa equipe demonstrou que pode, que vale a pena tentar", avisou Mascherano.

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O técnico Alejandro Sabella também aproveitou para elogiar a seleção da Alemanha destacando as armas físicas e táticas que usaram na vitória sobre o Brasil, além de discutir sobre o modo como os germânicos lidam com o seu futebol.

"Durante toda sua história, a Alemanha demonstrou uma grande força física e tática, uma grande força mental. Podemos falar de Schuster, Magath, Matthaus. Agora permitem que os filhos dos estrangeiros se naturalizem, então apareceram nomes como Ozil e Gundogan. É um país de primeiro mundo que sabe o que é trabalhar a médio e longo prazo, formar um time, ter uma organização. Será dificílimo e teremos um dia a menos de descanso", explicou Sabella.