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Campeão da Copa será 2º seguido com influências de Guardiola

Da melhor abordagem com Messi ao "tiki-taka" alemão, Pep também estará presente no Maracanã

13 jul 2014 - 06h50
(atualizado às 06h55)
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Localizado em um dos camarotes do Beira-Rio, Pep Guardiola presenciou diante da Nigéria aquela que é provavelmente a melhor atuação de Lionel Messi na Copa do Mundo. Foi apenas uma coincidência, mas esta não é a única influência indireta do treinador nesta competição. Quando Alemanha e Argentina forem a campo neste domingo, no Maracanã, haverá um pouco de Guardiola.

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O catalão é treinador de seis titulares da equipe de Joachim Löw no Bayern de Munique e foi assim que ele moldou o jogo de nomes como Manuel Neuer, Philipp Lahm e Thomas Müller. Além do que possa se imaginar, sua contribuição talvez seja até maior para a Argentina de Lionel Messi. Isso é algo que só Alejandro Sabella e Messi podem confirmar. 

No Maracanã, vença quem vencer, a participação de Guardiola estará novamente dentro de campo como há quatro anos. Na Copa da África do Sul, a Espanha foi campeã com seis jogadores que faziam parte do Barcelona comandado e reinventado pelo treinador. 

Guardiola deu conselhos a Sabella sobre a melhor maneira de lidar com Messi dentro e fora de campo
Guardiola deu conselhos a Sabella sobre a melhor maneira de lidar com Messi dentro e fora de campo
Foto: Hassan Ammar / AP
Sabella foi até Barcelona se aconselhar com Guardiola sobre Messi

Em março de 2012, pouco tempo depois de assumir a seleção, Sabella viajou até a Europa e uma de suas pautas era encontrar Guardiola. A reunião na Cidade Esportiva, segundo a revista espanhola Perfil, durou 45 minutos. No centro de treinamento do Barcelona, o treinador argentino queria saber a melhor maneira de lidar com Messi. Dentro e fora de campo. 

"Fale pouco com ele, rodeie a equipe com companheiros que tornem seu trabalho mais simples, escute muito bem o pouco que ele diz e não se esqueça que nunca deve tirar Leo (Messi) do campo, nem para que seja ovacionado pelo público", recomendou Guardiola.

Foi naquela viagem que Sabella ainda conduziu a troca da braçadeira de capitão de Mascherano para Messi. Deixar o camisa 10 livre, também dentro de campo, foi outra instrução importante que Sabella seguiu à risca. "Com Messi só falo o justo e o necessário", chegou a dizer o treinador da seleção certa vez. 

Durante a Copa, Guardiola também esteve na Argentina para uma discussão sobre futebol diante de um ginásio lotado. Ali, falou de outro jogador comandado por Sabella por quem tem verdadeira admiração. "Mascherano é quase perfeito e eu gostaria de ter quase sempre. Sempre consegue entender tudo. Ele nunca exigiu nada por ser capitão da Argentina e às vezes não jogar. Às vezes os jogadores nos tratam como se nós os devêssemos algo", declarou. 

Alemanha versão 2014 também tem muito da mão de Guardiola

A objetividade dos números deixa poucas dúvidas. Em 2010, com praticamente os mesmos jogadores, a Alemanha que também era de Joachim Löw tinha média de 430 passes por partida. Quatro anos depois, e na sequência da primeira temporada de Guardiola no Bayern de Munique, a famosa característica da posse de bola foi incorporada à seleção. No Brasil, os alemães têm média de 551 passes trocados a cada jogo, segundo o Footstats

Kroos é um dos talentos que também foram moldados por Guardiola
Kroos é um dos talentos que também foram moldados por Guardiola
Foto: Alex Livesey / AP

Quatro nomes essenciais da Alemanha também foram influenciados por Guardiola. Thomas Müller era meia, aberto ou centralizado, mas hoje já pode ser falso centroavante. Philipp Lahm, lateral, também pode ser um volante distribuidor de jogo. Manuel Neuer, além de um goleiraço, virou líbero. Rapidamente, ele pode sair do gol e interceptar um ataque. Toni Kroos, antes meia, hoje exerce ainda funções mais defensivas.

Na véspera da final, Bastian Schweinsteiger não se recordou apenas de seu atual treinador do Bayern de Munique, mas de um antecessor que mudou sua carreira de panorama. "Tivemos, em Munique, (Louis) Van Gaal e Guardiola. Eles ajudaram a expandir nossos horizontes", comentou o volante que era meia até a chegada do comandante holandês. 

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Fonte: Terra
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