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Romero nega comparação com herói de 90: "Goycochea é um só"

9 jul 2014 - 22h19
(atualizado às 23h40)
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<p>Romero defendeu os pênaltis de Vlaar e Sneijder para botar a Argentina na final da Copa do Mundo</p>
Romero defendeu os pênaltis de Vlaar e Sneijder para botar a Argentina na final da Copa do Mundo
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

As duas defesas de pênalti na dramática semifinal contra a Holanda, vindas de um goleiro altamente questionado pelos argentinos antes da Copa do Mundo, imediatamente evocaram lembranças de 1990. Foi naquele Mundial em que Sergio Goycochea, que só jogou por causa da lesão do titular Pumpido, entrou para a galeria de grandes jogadores do país ao pegar penalidades nas quartas e na semi, contra Iugoslávia e Itália, respectivamente. Mas nesta quarta-feira, o herói Romero não quis saber de comparações.

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"Goyco é um só e vai ser sempre. Ele ajudou em seu momento, e tratei de ajudar meus companheiros, mas Goyco é Goyco. Essa é a realidade. Tudo que vimos de pênaltis é Goyco. Estou agradecido que, em um momento duro para mim, todos os companheiros, os médicos, todos me bancaram, e por isso dei um abraço neles", disse o goleiro argentino, eleito o melhor jogador da partida.

Em entrevista ao jornal Olé, da Argentina, Goycochea também fez questão de elogiar Romero. "A vitória foi 100% mérito do goleiro. Ele tinha as informações, isso afasta a sorte ou o azar". O ex-arqueiro também citou o Mundial de 1990 e desejou que os argentinos possam mudar o destino dessa final.

Romero contou também que recebeu uma ajuda particular do volante Mascherano antes de pegar os chutes de Vlaar e Sneijder na disputa decisiva. "Ele me disse que desfrutasse, que seria meu momento, que foram muitas criticas recebidas. Que hoje seria meu dia e que ninguém mais ia me criticar. Depois dos pênaltis, fui cumprimentá-lo, e vou muito contente para casa", declarou.

O camisa 1 comemorou muito ao lado dos companheiros e dedicou o prêmio de destaque do jogo a toda a equipe argentina, mas não agradeceu apenas aos colegas de seleção após a classificação para a final. Ele guardou palavras especiais também para o técnico da Holanda, Louis van Gaal, que foi o responsável por contratá-lo para o AZ Alkmaar em 2007, com apenas 20 anos, e o acolheu em sua primeira experiência no futebol europeu.

"A verdade é que (Van Gaal) é uma pessoa que ensina muito ao jogador, a crescer, a estar mais atento a todas as jogadas. Desde o primeiro dia em que cheguei à Holanda, com 20 anos, na mão dele cresci demais. Vou estar agradecido toda a vida pela ajuda que ele me deu em um país tão diferente do meu. A princípio eu não entendia nada do idioma e ele sempre falava em espanhol comigo", lembrou o agradecido Romero.

Fonte: Terra
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