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Rumo a 48º jogo em Copas, Grondona tem adeus sob mistério

12 jul 2014 - 07h09
(atualizado às 07h15)
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Recordista máximo em Copas do Mundo, Lothar Matthäus tem 25 partidas em cinco edições diferentes do torneio. Julio Grondona, 83 anos, jamais entrou em campo ou chutou uma bola, mas sobra diante do ídolo alemão. Aguardado para a final no Maracanã, o presidente da Associação de Futebol Argentino irá completar 48 jogos do torneio em que estreou em 1982. Será seu adeus?

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Com mandato na AFA até 2015, Julio Grondona tem assegurado que não tentará mais uma reeleição, mas muitos argentinos duvidam dessa despedida na final contra a Alemanha. Ele é atualmente o número dois da Fifa, compõe o Comitê Executivo e também preside a Comissão de Finanças da entidade. Desses cargos, ele já avisou, não irá abrir mão. 

Na Copa do Mundo, o presidente da AFA acrescentou novas polêmicas em sua interminável galeria. Depois de Argentina x Irã, gritou para quem quis ouvir que a vitória só surgiu depois de Maradona deixou o Mineirão. Campeão em 1986 e vice em 90, Diego foi chamado de pé frio pelo dirigente. Desde então, Maradona preferiu não acompanhar mais as partidas no estádio. 

Principal responsável pelo dinheiro da Fifa, Julio viu o filho ser alvo da investigação da Polícia Civil, na Operação Jules Rimet. Ingressos que pertenciam a Humberto Grondona foram encontrados na mão de cambistas. A entidade pediu que Humberto explique, por escrito, o que houve com seus bilhetes. Ele afirma ter doado a pessoas próximas e nega o crime de cambismo. 

Grondona é vice de Joseph Blatter na Fifa
Grondona é vice de Joseph Blatter na Fifa
Foto: Alexander Hassentein / Getty Images

Para Grondona, que tem um anel com a frase "tudo passa" e foi acusado de vender votos para o Catar ser sede em 2022, nada disso importa. Por diversas vezes, o dirigente já disse que deixaria a AFA, mas permaneceu. Ninguém é capaz de garantir se essa é de fato sua última Copa do Mundo no comando do futebol argentino. Subordinado direto, o gerente geral Carlos Bilardo o vê como insubstituível.  

"De nenhuma maneira há um substituto. É difícil. Grondona tem algo especial", diz o treinador campeão de 1986 ao jornal La Nación. "Ele começou como dirigente jovem, chegou a Fifa e lá é quem assina os cheques. Há cada 30 ou 40 dias, vai para a Suíça a assinar os cheques todo o mundo. Você sabe o que é isso? Chegou à tesouraria da Fifa. Como se faz para estar ali? Chegou Havelange, chegou Blatter. É difícil", disse Bilardo, com uma frase emblemática.

"Eles dominam o mundo". 

Fonte: Terra
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