PUBLICIDADE
Logo do Seleção Argentina

Seleção Argentina

Favoritar Time

Sabella: ineficácia e desgaste são vilões em vice argentino

13 jul 2014 - 19h55
(atualizado às 20h21)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Alejandro Sabella gesticula e orienta a equipe durante derrota</p>
Alejandro Sabella gesticula e orienta a equipe durante derrota
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

As chances de gol perdidas, com Lionel Messi, Gonzalo Higuaín e Rodrigo Palacio, em momentos diferentes do jogo, foram fatais. Para Alejandro Sabella, a ineficácia foi determinante para que a Argentina fosse dominada pela Alemanha e perdesse o título da Copa do Mundo, neste domingo, já na prorrogação disputada no Maracanã

Quer acompanhar as notícias e jogos da sua seleção? Baixe nosso app. #TerraFutebol

Algo alertado durante toda a preparação, o treinador da Argentina lembrou sobre a falta de energias no terceiro jogo em quatro disputados que acabou em 120 minutos. Por isso, segundo Sabella, a ideia era tentar ganhar no segundo tempo, o que justificaria a substituição de Ezequiel Lavezzi, bem no jogo, para a entrada de Kun Agüero no intervalo.

Abaixo, confira alguns dos temas comentados por Sabella:

Análise da final no Rio de Janeiro

Foi um jogo muito equilibrado. Eles começaram melhor, controlaram muito a bola e acho que tiveram bem mais posse e domínio do território. Acho que a jogada mais clara foi nossa, mas jogamos dois tempos com prorrogação, um dia depois. Eles só jogaram um (tempo extra), e ganharam a semifinal (contra o Brasil) no primeiro tempo. Parabenizo a Alemanha pelo título que eles conseguiram e aos meus jogadores.

Entrada de Agüero e saída de Lavezzi no intervalo

São jogos muito equilibrados e é preciso tentar marcar e ser eficaz quando há oportunidades. Faltou eficácia da nossa parte. Lavezzi fazia um excelente jogo, mas sempre buscamos mudar a forma de jogar, pois achamos que seria uma chance de ser mais ofensivos e tentar ganhar o jogo ali, e não ir à prorrogação, por tudo que falei antes (desgaste).

Higuaín sacado no segundo tempo

Pipa (Higuaín) estava cansado, tentávamos cortar o jogo que a Alemanha mostrava em saídas de contra-ataque.

Futuro na seleção argentina

O futuro para mim agora é estar com os jogadores, com todo o corpo técnico, com as pessoas da AFA, e descansar com minha família. Não sei dizer o que é futuro.

Orgulhoso dos jogadores argentinos

Hoje tivemos nossas oportunidades e nos faltou eficácia. Eles também tiveram, mas é isso. Em termos gerais, estou muito orgulhoso, os meninos fizeram uma Copa extraordinária do início ao fim. Foi um espetáculo emocionante ver como se entregaram um pelo outro, e deixaram tudo em campo. Podemos olhar no espelho, olhar nos olhos e ver que cada um deu tudo para a Argentina.

Sentimento no vestiário

Os jogadores estavam muito tristes, todos estamos muito tristes porque queríamos ganhar o Mundial. Para ser perfeito, tínhamos de ter mais eficácia. Estou triste como os jogadores. Por um lado com a dor de ter perdido a final, mas muito satisfeito porque meus jogadores deram tudo. Esse é um grupo maravilhoso e vimos isso dentro do campo.

Entre os jogadores, silêncio

Acho que é o silêncio do repouso do guerreiro. Essa palavra talvez não esteja bem empregada, mas quero que entendam o sentido. Eu parabenizei (os jogadores) e não há outra forma. Mais que o resultado e da tristeza, tem algo a ver com o desempenho e acredito que o rendimento e desempenho foram bons, assim como a entrega. Deram até a última gota de suor pela equipe, pelos companheiros e pela seleção argentina. Estou falando que me sinto muito satisfeito, como se estivesse acima deles, mas eu sou exatamente o mesmo que eles.

O sentimento do dever cumprido

O objetivo mínimo era chegar entre os quatro. Com a história com a seleção argentina, sempre achamos que somos mais do que somos, queremos ganhar quando chegamos à final. Saio com sentimento duplo: frustração de não ter conseguido o sonho, mas ao mesmo tempo do dever cumprido. E o dever mínimo é de dar o 100%, todos deram. É uma sensação dupla.

Recepção em Buenos Aires

Acima de tudo, eu não sei como irão me receber. Eles (jogadores) merecem ser muito bem recebidos. Fizeram uma Copa fantástica, ou seja, não posso entrar na cabeça das pessoas.

Todos estarão com a mesma tristeza, mas amanhã será outro dia e vejamos como que o povo estará. 

Final foi o melhor jogo

Eu acredito que, levando em conta o adversário e o fato de ter a prorrogação com menos um dia de descanso, foi o nosso melhor jogo. Se o primeiro faz tudo certo, não é que o segundo fez tudo de errado. Uma coisa é o resultado, nos deixa com um pouco de sabor amargo, mas deram o seu todo. Em 1990, ficamos em segundo também.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade