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Sabella lembra de 86 e quer nova final perfeita para o tri

12 jul 2014 - 17h17
(atualizado às 18h14)
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<p>Alejandro Sabella concedeu entrevista neste sábado antes da grande final</p>
Alejandro Sabella concedeu entrevista neste sábado antes da grande final
Foto: Patrik Stollarz / AFP

Jogador do Grêmio em pré-temporada pelo interior do Rio Grande do Sul em 1986, Alejandro Sabella se lembrou do último título mundial argentino neste sábado. Agora treinador da seleção de seu país, ele fez muitos elogios para a adversária Alemanha e deixou no ar a necessidade de fazer um jogo perfeito no Maracanã para que a Argentina possa ficar com o tricampeonato mundial. 

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"Esperamos que o resultado seja o mesmo", brincou sobre o título conquistado pela Argentina diante da Alemanha naquela vez. No Mundial do México, os argentinos ganharam por 3 a 2 em campanha que teve Diego Maradona como protagonista de um time muito competitivo. "Eu estava no Grêmio, de pré-temporada. Não lembro se em Gramado ou Canela. Se passou muito tempo. Mas há um grau de paralelismo (das duas equipes). Esperamos que a situação se repita", contou.

Além do passado, Sabella também falou sobre o presente. Ele se lembrou sobre a evolução da Argentina ao longo do Mundial e também da mudança quando perdeu Agüero e recebeu Lavezzi. "É um grande mérito dos jogadores, do grande esforço. Agora a distribuição é diferente, ocupamos mais os espaços laterais. Antes jogávamos com três meio-campistas e agora com quatro. Dois ofensivos (Di María e Lavezzi) ocupam os espaços pelo lado e isso nos deu mais equilíbrio. 

Naturalmente, essa possibilidade de marcar e atacar é o que o treinador argentino espera para encarar um adversário que considera poderoso. "Temos que fazer um grande jogo e ter grande concentração. Temos que ocupar rápido os espaços. No físico, no tático e no comportamento a Alemanha sempre foi muito poderosa", explicou Sabella.  

"Tem um sistema muito bem trabalhado, elaborado. Usa bem o espaço entre as linhas, as diagonais dos atacantes para os laterais passarem por fora, principalmente Lahm. Há que fazer um jogo perfeito, pediu o treinador da Argentina para a final do Maracanã. 

Abaixo, confira as principais respostas de Sabella na entrevista de sábado:

Legado com o título

Ser campeão é sempre positivo para o futebol de um país. Renovam-se as expectativas e os sonhos. Temos jogadores da seleção que trabalham no exterior e outros em clubes locais. Temos jogadores de carreiras duras, caso de José (Basanta) e Campagnaro. Será um alento para clubes e jogadores. 

Final sem palestra motivacional

Ainda falta um pouco para eu chegar lá. Esse jogo não precisa mais de conversa motivacional. Eles estão motivados e estão na final, não tem mais motivação que isso. Mas sempre há algo a dizer para sintonizar sobre o sentimento de pertencer ao grupo.

Pensava em ganhar a Copa quando jogava na Inglaterra?

Eu sabia que teria poucos cabelos. Realmente nunca pensei muito a longo prazo. Sempre penso no próximo treino, no próximo jogo. Há 35 anos atrás, isso era uma coisa impensável pra mim. Muitos dos jogadores, quando param, passam para o corpo técnico. Foi uma longa jornada e nunca pensei em metas de tão longo prazo.

Saída da seleção

Pensar que pode ser o último dia é irrelevante. O mais importante é o jogo de amanhã. Do ponto de vista profissional, provavelmente é o momento mais importante da minha carreira, assim como a Libertadores também aqui no Brasil. Não conversei nem com minha família sobre meu futuro

NR.: Eugenio López, representante de Sabella, declarou que ele não seguirá na seleção.

<p>Di María ainda terá sua escalação confirmada pela Argentina</p>
Di María ainda terá sua escalação confirmada pela Argentina
Foto: Juan Mabromata / AFP
Chances de Di María jogar

Vamos ver hoje. Vai ser um dia fundamental para ver como ele evoluiu. Hoje vamos fazer um trabalho especial com ele. No treino, vamos ter uma informação mais detalhada.

Argentina 2014 é mais sólida que 2010

Fazer comparações não é bom porque eu não estive naquele momento. Talvez esse time de hoje seja mais conservador que quatro anos atrás. Vamos buscar o triunfo por um caminho diferente. Levaram um gol muito precoce e isso é algo que incomoda e mudou o rumo do jogo. Esperamos que isso não ocorra e que o primeiro gol seja a nosso favor. São times diferentes, apesar dos jogadores serem na maior parte os mesmos. 

NR.: Alemanha venceu a Argentina por 4 a 0 nas quartas de final de 2010. 

Conversas com Bilardo, campeão como técnico em 86 e hoje diretor 

Em geral, conversamos sobre a importância do meio-campo para dar solidez. Na Copa se joga muitos jogos seguidos. Precisamos de um time sólido em preparo físico, em comportamento, em psicológico e em estrutura. Tentei fazer isso e o time tem melhorado. 

Desgaste físico maior em relação a Alemanha

Vamos aguardar o dia de amanhã. Em 98, na França, jogamos um dia depois da Holanda e tivemos de jogar com uma temperatura muito elevada em Marselha. Eu sempre disse que não tínhamos que gastar muitas energias. Esse é um fator que, de alguma forma, joga a favor da Alemanha.

NR.: Argentina jogou 120 minutos contra a Holanda um dia depois de a Alemanha vencer o Brasil com facilidade.

Fonte: Terra
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