Armstrong avisa que não irá cooperar com investigação da Usada
As chances de Lance Armstrong reduzir a pena de banimento do ciclismo ficaram escassas. Em comunicado oficial, o ex-ciclista afirmou que não irá colaborar com as investigações que estão sendo conduzidas pela Agência Americana Antidoping (Usada, na sigla em inglês), embora tenha deixado em aberto a chance de auxiliar outras autoridades que combatam o doping.
O americano tinha até esta quarta para decidir se falaria com os oficiais da Usada sob juramento, o que poderia mitigar a pena. A resposta veio por meio de um comunicado divulgado por seu advogado, Tim Herman.
"Lance está disposto a cooperar sem restrições, e foi muito claro nisso. Ele será o primeiro a abrir a porta e, uma vez dentro, responderá a todas as perguntas, em um tribunal internacional formado para falar sobre o ciclismo, um esporte quase exclusivamente europeu. Ainda temos esperanças que um esforço internacional será feito, e nós faremos tudo o que for possível para facilitar isso", escreveu Herman no comunicado.
"Nesse ínterim, por diversas razões, Lance não irá participar da investigação conduzida pela Usada, que demoniza certos indivíduos e falha em tratar de uma fatia de 95% do esporte que está fora de jurisdição", disse.
Anteriormente, o prazo previsto para a posição de Armstrong era para o dia 6 de fevereiro, mas foi feito um acordo e a data foi prorrogada até esta quarta. Caso Armstrong concordasse em ser entrevistado sob juramento pela instituição, a pena de ser banido eternamente do esporte passaria por uma revisão.
Mesmo com o ex-ciclista sempre negando que usou substâncias para competir, a entidade já havia retirado duas premiações. Após tanto tempo, as confissões de uso substâncias foram feitas à apresentadora de TV Oprah Winfrey, e a Usada voltou a pedir que o Lance colaborasse com as investigações sobre o doping.
Com informações da Gazeta Esportiva