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Asamoah busca enterrar lembrança da decepção de Gana em 2010

8 mai 2014 - 12h56
(atualizado às 13h00)
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Se a última Copa do Mundo traz somente memórias tristes para o ganense Kwadwo Asamoah, desta vez ele está mais forte e inteligente, sendo uma peça fundamental nos planos de Gana de superar a frustação anterior.

Asamoah estava em campo nas quartas de final contra o Uruguai em Joanesburgo em 2010, quando um gol salvo na linha do gol pelo atacante Luis Suárez com a mão, um pênalti perdido pelo companheiro Asamoah Gyan e uma derrota na cobrança de pênaltis negaram à Gana a honra de ser a primeira seleção africana a chegar a uma semifinal de Copa do Mundo.

Desde então, o versátil meia, apelidado de Kojo, acabou transferido para a Juventus, da Itália, e tem se mantido em boa forma na atual temporada, em que o time se sagrou tricampeão do Campeonato Italiano.

Ele também desempenhou papel de liderança na classificação de Gana para o Mundial no Brasil. Mas Asamoah vai precisar se superar desta vez --Gana está no duro Grupo G, junto com Alemanha, Portugal e Estados Unidos.

Aos 25 anos, o jogador nascido em Acra já pode ser considerado um veterano em disputas internacionais, tendo estreado adolescente em 2006.

Ele agora acumula 59 jogos e cinco gols marcados por Gana, e foi laureado como Jogador Ganense do Ano em 2012 e 2013.

Descoberto no Kaaserman, de Acra, aos 17 anos, ele foi para o Liberty Professionals e de lá para o Bellinzona, da Suíça, onde permaneceu até os 19 anos. Asamoah foi então para o Udinese, sendo contratado pela Juventus em 2012.

Desde então seu futebol floresceu e ajudou a Juventus a conquistar os campeonatos italianos de 2012/2013 e 2013/2014, assim como a Copa Itália de 2012 e 2013.

O técnico Antonio Conte recentemente o descreveu como "insubstituível" e o ganense acaba de renovar com a Juventus por mais quatro anos.

Na Juventus, ele ficou recuado como lateral esquerdo, embora ainda avance e marque gols --como o resultante de um chute brilhante contra a meta da Fiorentina, em março.

Na seleção de Gana, ele desempenha um papel mais central, ligando o meio-campo ao ataque, tornando-se a cabeça do time. Ele sabe que se Gana quiser expurgar a memória de 2010, a maior parte da pressão vai recair sobre sua cabeça.

"Sou um dos principais jogadores do meu país e darei tudo para garantir a classificação da equipe para depois da fase de grupos", disse ele para a BBC.

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