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Atletas homossexuais criam federação LGBT na Rússia

15 set 2011 - 14h25
(atualizado às 15h22)
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Jogadores russos anunciaram nesta quinta-feira a criação de uma federação de esportistas LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais e transexuais), que já conta com cerca de 300 atletas.

"Muitas pessoas em nosso país têm medo de quem faz parte do grupo LGBT, alguns inclusive nos odeiam abertamente. Queremos demonstrar que, além de manifestações de orgulho gay, há outras coisas que podemos fazer, como por exemplo praticar esporte", afirmou a Federação de Esporte LGBT, em comunicado.

Os representantes da federação disseram que cerca de 300 esportistas de sete regiões russas já ingressaram na entidade, segundo informações da agência de notícias local Interfax.

"O objetivo da federação é o de estimular a criação de clubes esportivos e competições no país onde possamos fazer esporte em um clima cômodo para nós", explicou a nota.

Segundo a organização, na Rússia, existem mais de dez clubes para homossexuais, que praticam futebol, vôlei, basquete, badminton, tênis, patinação no gelo e dança de competição.

O recém criado órgão ajuda os atletas LGBT a participarem de competições internacionais.

"Há poucas semanas, enviamos uma seleção russa com mais de 60 atletas à EuroGames 2011 de Roterdã (competição europeia para esportistas LGBT). Os russos ganharam sete medalhas: um ouro, duas pratas e quatro bronzes", acrescentou o comunicado.

A federação realizará, entre os dias 23 e 25 deste mês, o primeiro festival para atletas LGBT, em São Petersburgo, na Rússia.

Pai do pivô Joachim Noah, o ex-atleta de tênis Yannick Noah acompanhou a vitória da França sobre a Grécia por 64 a 56, pela fase de quartas de final do Pré-Olímpico europeu masculino de basquete
Pai do pivô Joachim Noah, o ex-atleta de tênis Yannick Noah acompanhou a vitória da França sobre a Grécia por 64 a 56, pela fase de quartas de final do Pré-Olímpico europeu masculino de basquete
Foto: AFP
EFE   
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