Após 2ª derrota, Marcelo Chamusca fica pressionado no cargo

Após quatro rodadas, o Atlético-GO não conseguiu deslanchar no Campeonato Goiano e o início ruim pode custar o cargo do técnico Marcelo Chamusca. A diretoria atleticana ainda está avaliando se o treinador segue no comando, mas cobrou mais atitude de todos e mais organização tática em campo.

O Atlético-GO é o terceiro colocado no Grupo A com quatro pontos e apenas 33% de aproveitamento neste início de competição. O clube vive uma mudança de diretoria, reformulação de elenco, mas a falta de resultados no início do ano já preocupa.

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O diretor de futebol, Adson Batista, explicou que nesse momento a culpa pelo início ruim precisa ser dividida. No entanto, o dirigente cobrou mais organização da equipe em campo. Adson afirmou, em entrevista à Rádio 730, que vai avaliar com os demais integrantes da diretoria a permanência do treinador.

“Precisamos ter uma organização melhor, estar mais organizados taticamente. Mas não é no desespero, precisamos ter uma composição melhor dentro de campo. Em momento algum vou expor o profissional, mas todos têm sua parcela de culpa. Às vezes o trabalho não está sendo absorvido. Precisamos avaliar”, frisou.

Marcelo Chamusca analisou o momento da equipe e sabe que o Atlético-GO está devendo nesse início de competição. No entanto, acredita que a má fase é fruto de uma somatória de fatores, principalmente por se tratar de uma reformulação de elenco.

“A pressão que é exercida é natural de um grande clube, que é o atual campeão e que está em uma Série B. A pressão é normal, mas tem que ser feita uma leitura do que está acontecendo, do cenário”, salientou.