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Ponte reclama e jogo contra o Atlético-GO será terça à tarde
Por causa do amistoso entre Brasil x Equador, às 22 horas, na próxima terça-feira, em Nova Jérsei, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) antecipou no início da tarde da última quarta o confronto entre Ponte Preta e Atlético-GO, em Campinas, para segunda. A diretoria alvinegra protestou e o jogo foi remarcado para terça, mas às 17 horas. Originalmente, o duelo entre campineiros e goianos aconteceria às 21h50.
A mudança de data - de terça para segunda – havia surpreendido a todos pontepretanos negativamente, já que nesta sexta o clube vai até Juazeiro do Norte enfrentar o Icasa, pela 20ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Enquanto isso, o Atlético-GO, que perdeu na terça para o Boa Esporte em Goiânia, teria seis dias de descanso entre um jogo e outro. Por isso, a diretoria alvinegra entrou em contato com a CBF e conseguiu que a data original da partida fosse mantida. Mas, por causa da televisão, o horário precisou ser alterado.
Quando a notícia de que o jogo havia sido remarcado para segunda-feira chegou aos ouvidos de Guto Ferreira, o treinador não poupou críticas a entidade máxima do futebol brasileiro. Horas depois, a diretoria recebeu a notícia de que a partida aconteceria na terça, conforme estava previsto anteriormente na tabela.
"Esse jogo da Seleção existe desde quando? E o que nós temos a ver com isso? Nós vamos jogar no mesmo estádio da Seleção? Por que dois jogos passam para segunda e todos os outros continuam na terça? O nosso adversário jogou terça e tem uma semana de folga, enquanto nós estamos viajando só para Juazeiro do Norte e temos que voltar para jogar na segunda. O que fica nessa situação? Que a gente está começando a incomodar", desabafou Guto Ferreira.
O treinador já havia mostrado preocupação com a sequência de jogos que a Ponte Preta terá ao longo de setembro. Em apenas 23 dias, o time vai disputar sete partidas - Icasa (Juazeiro do Norte), Atlético-GO (Campinas), Luverdense (Lucas do Rio Verde), ABC (Natal), Oeste (Campinas), Vila Nova (Goiânia) e Ceará (Campinas) - e viajará, ao todo, 12,7 mil quilômetros.
