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Advogado diz não acreditar em punição severa ao Cruzeiro

27 ago 2012 - 17h10
(atualizado às 18h20)
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O clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG, no último domingo, foi interrompido aos 6 minutos do segundo tempo, e permaneceu desta forma até os 13 minutos da segunda etapa, depois que diversos objetos foram arremessados das arquibancadas para o gramado, acertando o árbitro da partida, Nielson Nogueira Dias.

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O juiz registrou os acontecimentos na súmula da partida, o que poderá acarretar problemas para o Cruzeiro, mandante da partida, que contou com a presença apenas de torcedores celestes. Porém, em contato com a reportagem do LANCENET!, Carlos Portinho, advogado do clube, disse que nenhuma denúncia foi feita até o momento.

"Na verdade, temos que aguardar uma denúncia da procuradoria. Essas questões devem ser levadas a ela, que é quem pode julgar, de acordo com os elementos que tiver. Eu só vi matérias sobre a partida, nos jornais. Não tive contato com o Cruzeiro e espero que eles me mandem os elementos. Se vai ter ou não ter ação, não tenho como me antecipar", explicou Portinho.

Na última rodada do Brasileiro do ano passado, em outro duelo entre Cruzeiro e Atlético-MG, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, a torcida do Cruzeiro, única presente no estádio, protagonizou um episódio semelhante. Aos 4 minutos do segundo tempo, um "artefato explosivo" (como relatado em súmula) foi arremessado no gramado, quase atingindo o goleiro Renan Ribeiro, do Atlético-MG.

O Cruzeiro foi punida pelo acontecido com a perda dos dois primeiros mandos de campo da atual edição do Brasileiro. Os dois primeiros jogos "em casa" da equipe no campeonato foram disputados, por determinação, a uma distância mínima de 100 km de Belo Horizonte: Uberlândia, na primeira rodada, e Varginha, na terceira.

Mas, Portinho não acredita em punição semelhante pelo ocorrido neste domingo. "Não, não acredito. São casos completamente diferentes. Naquela partida, o Cruzeiro foi punido pelo arremesso de um rojão no campo. O goleiro adversário simulou que teria sido atingido (relatado na súmula) e não foi. Acho que não é possível comparar um caso ao outro, são diferentes. Fazer esta comparação não é apropriado", disse o advogado.

Portinho citou também as diferenças entre as condições dos dois estádios para defender sua ideia de que as punições não deverão ser as mesmas. "É um estádio completamente diferente daquele. O episódio do ano passado teve alto poder de gravidade, eram condições totalmente diferentes. O Independência tem policiamento, tem câmeras de segurança. Vamos aguardar para ver se haverá alguma iniciativa ou não", completou.

Com o triunfo sobre o time mineiro, a equipe coxa-branca se manteve fora da zona do rebaixamento
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Foto: Giuliano Gomes / Gazeta Press
Fonte: Lancepress!
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