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Aguirre comemora vaga e diz que transformará críticas em aplausos

Precisando de apenas um empate para avançar à final do Estadual, o Galo proporcionou alguns momentos de apreensão aos seus torcedores neste sábado, diante da URT. Com dificuldades para furar o bloqueio defensivo adversário, o Atlético-MG correu o risco de ser surpreendido pela equipe do interior mineiro nos contra-ataques e acabou por conseguir a vitória […]

23 abr 2016 - 19h41
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Para Aguirre, Galo entrou desconcentrado, mas venceu merecidamente (Bruno Cantini/CAM)

Precisando de apenas um empate para avançar à final do Estadual, o Galo proporcionou alguns momentos de apreensão aos seus torcedores neste sábado, diante da URT. Com dificuldades para furar o bloqueio defensivo adversário, o Atlético-MG correu o risco de ser surpreendido pela equipe do interior mineiro nos contra-ataques e acabou por conseguir a vitória por 2 a 0 apenas na metade final do segundo tempo.

Apesar disso, o técnico Diego Aguirre, em entrevista após a partida, definiu a atuação atleticana como positiva, salientando a postura segura de seus comandados durante todo o duelo, o que propiciou ao Galo buscar a vitória sem ser muito ameaçado na defesa.

“Praticamente não tivemos nenhuma situação de gol contra a gente, a não ser uma bola parada. Conseguimos fazer um bom jogo, mostramos qualidade, encontramos os espaços para marcar o gol. Merecemos o resultado e estamos na final”, avaliou o treinador, que reconheceu que a equipe entrou desconcentrada, pensado no duelo da próxima quarta, contra o Racing, pela Libertadores.

“Gostaria que sempre jogássemos como foi contra o Colo-Colo, que foi um de nossos melhores jogos. Mas, futebol não é assim. Claro que podemos jogar melhor e às vezes, quando você está em duas competições, por mais que trabalhemos nisso de ficar 100% no jogo de hoje, é normal pensar na quarta-feira, porque é outro tipo de competição e é o nosso grande objetivo. Não deveria acontecer, mas, às vezes, subestimamos e achamos que os jogos vão ser como o de hoje, que poderia ser mais fácil, mas não foi assim”, acrescentou.

Questionado sobre a demora nas substituições – a primeira veio acontecer com 33 minutos do segundo tempo –, que geraram questionamentos por parte da torcida, Diego Aguirre definiu a impaciência vinda das arquibancadas como natural e se mostrou empenhado em ganhar a confiança dos torcedores.

“Entendi que o melhor era não fazer nenhuma substituição e está tudo bem. Faz parte do futebol que o torcedor queira trocar qualquer um por qualquer um. Mas achei que o jogo estava controlado e fizemos os gols. As críticas são naturais pela paixão, pela vontade de ganhar que tem o torcedor. Ao longo de minha carreira, transformei críticas em elogios e aplausos, e acho que vai ser assim novamente”, destacou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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