Capitão atleticano fala sobre sonho e realidade em erguer Libertadores

Réver admitiu que uma imagem tem rondado sua cabeça desde a chegada a Assunção, capital do Paraguai. Capitão eleito pelo treinador Cuca, se imagina com a taça da Copa Libertadores na mão, o título mais importante na história centenária do Atlético-MG. Antes, porém, sabe que precisa superar o Olimpia a partir de quarta-feira no Estádio Defensores Del Chaco.

“Temos que controlar a ansiedade, mas ao mesmo tempo é difícil por ser um momento importantíssimo para o clube e também para mim”, disse Réver na noite desta terça em Assunção. “Eu nunca tinha passado por uma situação parecida e claro que você acaba sonhando, pensando como vai ser. É colocar em prática, não pode ficar só no sonho. Quem sabe esse sonho vira realidade”.

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Aos 28 anos e sem grandes experiências anteriores com a braçadeira, Réver destacou ainda que a maior tradição do Olimpia, tricampeão da Libertadores, não deve pesar tanto na hora decisiva. Ele lembrou de jogadores com grandes títulos no elenco atleticano, casos dos campeões mundiais com a Seleção Brasileira, Ronaldinho e Gilberto Silva, ou de Richarlyson e Diego Tardelli, por exemplo, que venceram a Copa Libertadores pelo São Paulo.

“Eles estão à frente em experiência, mas temos jogadores de muitas conquistas e hoje isso não faz tanta diferença. Que os mais rodados possam tranquilizar nosso time, e que a ansiedade não possa atrapalhar o desejo de ganhar a Libertadores”.