PUBLICIDADE
Logo do Atlético-MG

Atlético-MG

Favoritar Time

Carrasco atleticano supera corte e encerra maldição uruguaia de 25 anos

18 jul 2013 - 00h01
(atualizado às 00h01)
Compartilhar
Exibir comentários

Para ele próprio, para os companheiros, para o Olimpia-PAR e também para os uruguaios. Alejando Silva, o camisa 3 que impôs derrota por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, fez mais de uma torcida feliz na noite desta quarta-feira no Estádio Defensores Del Chaco. Havia 25 anos que um jogador nascido no Uruguai não marcava em uma final de Copa Libertadores. Silva marcou.

Aos 23min da primeira etapa em Assunção, ele recebeu com liberdade pelo lado direito do ataque. Em tese, Silva é um lateral com liberdade para ir à frente. Na prática, era um ponta direita e assim ele se fez. Teve espaço, deixou dois marcadores para trás e chutou de esquerda mesmo, no canto de Victor, que não alcançou.

Alejandro Silva tirou a camisa do Olimpia ao comemorar gol no primeiro tempo
Alejandro Silva tirou a camisa do Olimpia ao comemorar gol no primeiro tempo
Foto: AP

Era o momento de emoção e pouco importou receber cartão amarelo depois de marcar. Alejandro Silva correu para a Graderia Sul, setor do Defensores Del Chaco onde fica La Barra del Olimpia, uma das principais torcidas organizadas da equipe paraguaia. O momento de maior explosão em 90 minutos em Assunção.

Momento, aliás, especial para o próprio lateral e meia direita do Olimpia, 23 anos. No último ano, ele sonhou disputar os Jogos Olímpicos de Londres. Chegou a ser convocado, mas acabou na lista de espera. Já mais recentemente, estava no grupo de Oscar Tabárez para a Copa das Confederações. Uma lesão muscular, porém, colocou tudo a perder. Silva foi cortado.

A recuperação foi lenta e, por sinal, custou sua participação no retorno da Copa Libertadores para a fase semifinal. Há três semanas, no Defensores Del Chaco, Silva iniciou entre os reservas diante do Independiente Santa Fé-COL. Saiu do banco no intervalo para decidir. Sofreu um pênalti convertido por Miranda e deu passe para o gol de Ferreyra. Os dois gols que decidiram o mata-mata no placar agregado de 2 a 1.

Faltava, porém, seu próprio gol na Copa Libertadores, e Silva escolheu o momento certo. O primeiro gol de sua carreira na competição. O primeiro gol uruguaio das finais desde o que Hugo De León marcou para o Nacional-URU na decisão de 1988.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade