Com contrato até junho, Thiago nega oferta da China e quer seguir no Galo

Visando manter a base de 2015, a diretoria atleticana adiantou a renovação contratual das principais peças do elenco que teriam seus vínculos próximos do encerramento após o término da temporada passada. Thiago Ribeiro, no entanto, é o único jogador do plantel que não tem presença garantida em todos os torneios que o Atlético-MG disputará em 2016.

Emprestado pelo Santos até junho de 2016, Thiago espera desempenhar um grande futebol no primeiro semestre para convencer a diretoria atleticana a exercer sua prioridade de compra junto ao Peixe. Em 2013, a equipe paulista pagou cerca de R$ 10 milhões para adquirir o jogador junto ao Cagliari, da Itália.

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“Tenho seis meses de contrato, né? Meu pensamento é fazer seis meses muito bons, conseguir títulos, fazer gols. Espero que esteja no clube no segundo semestre, espero fazer grandes seis meses e permanecer no Atlético, prorrogar meu contrato por mais tempo. Me adaptei muito ao clube, já conheço a cidade e se o Atlético optar por exercer a prioridade de compra, vou ficar muito feliz, mas no futebol nunca se sabe. Meu foco é até junho. Tenho que dar 100% até junho. O futuro depende do presente”, disse o atacante, que negou ter sido procurado por equipes do futebol chinês.

"Fiquei sabendo que alguns clubes da China teriam interesse. Mas sabemos que em nosso meio existe muita especulação. De concreto, não chegou nada, não recebi nenhuma proposta, e o Atlético não foi procurado. Meu foco é no Atlético”, garantiu.

Vale lembrar que, caso chegue uma proposta oficial por Thiago Ribeiro, e o jogador seja negociado, o Atlético-MG terá uma taxa de vitrine, equivalente a 20% do valor negociado.

Recomeço com Aguirre – Pouco utilizado na reta final do Campeonato Brasileiro do ano passado, Thiago Ribeiro entende que a chegada do técnico Diego Aguirre ao Galo pode lhe proporcionar um recomeço no clube mineiro e uma volta à equipe titular, que poderia ser importante para sua permanência no Atlético-MG.

“Com o Diego agora, tudo começa do zero. Ele já conhece o time, o que é um fator positivo. Claro que queria ter jogado mais na reta final do Brasileiro, ajudando o time com gols. Voltei a ser titular só no último jogo, fiz gol e este ano espero manter uma regularidade muito boa junto com os companheiros, mas sabendo que a competitividade dentro grupo vai ser grande, porque reforços foram contratados e jogadores voltaram de empréstimo”, destacou o atacante, que manifestou certa insatisfação com escolhas feitas pelo seu ex-técnico no Galo, Levir Culpi, durante a temporada passada.

“Nunca tive problema com o Levir. Nunca questionei treinadores, sempre respeitei. Jogador ser substituído é normal. No banco, há jogadores de qualidade para resolver as partidas. Mas em mais de 90% dos jogos eu fui substituído e jogador nenhum gosta de sair. Fui substituído inclusive quando estava bem nas partidas, quando tinha feitos dois gols até. Acredito que se eu tivesse terminado o campeonato jogando com frequência, com certeza os meus números poderiam ser ainda melhores. Poderia ter feito mais gols. O importante é nunca ter pedido respeito. Nunca desrespeitei nas decisões do Levir, até temos contato legal”, esclareceu o jogador, que foi vice-artilheiro do Galo no Brasileirão do ano passado, com nove gols.