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Com Jô contundido, Carlos brilha em clássico mineiro

22 set 2014 - 11h27
(atualizado às 11h27)
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<p>Carlos marcou o gol da vit&oacute;ria do Atl&eacute;tico-MG</p>
Carlos marcou o gol da vitória do Atlético-MG
Foto: Bruno Cantini/Atlético Mineiro / Divulgação

Em Belo Horizonte todo torcedor já sabe: “tudo para o Atlético-MG é mais difícil”. Prova disso aconteceu na tarde desse domingo, no Mineirão, em vitória no clássico por 3 a 2, brecando o líder Cruzeiro – que segue isolado na ponta da tabela com 49 pontos. A estrela da noite foi o jovem Carlos que marcou dois gols, o último nos acréscimos, e mostrou poder de fogo contra os celestes.

O garoto da base atleticana já vem sendo utilizado há alguns jogos. Carlos vem ganhando experiência e com boas partidas também conquistou seu espaço. Ele já tinha marcado no último confronto contra o Goiás, na vitória também por 3 a 2 diante do time goiano, mas agora foi diferente.

Sem o atacante Jô – que sentiu uma dor no joelho direito e não foi relacionado para o jogo – o técnico Levir Culpi decidiu usar um esquema sem o “homem de referência”. A formação, entretanto, embora fosse arriscada, era de muita técnica no ataque. O treinador alvinegro escalou apenas Leandro Donizete de volante fixo, mas Luan e Dátolo como falsos defensores. Além disso, Tardelli, Guilherme e Carlos se revezavam na recomposição e o Atlético-MG apostou nos contra-ataques para surpreender o Cruzeiro.

O primeiro gol do Atlético-MG foi desta maneira. O time alvinegro saiu em velocidade e lançou para Emerson Conceição. O ala acertou o cruzamento, um dos poucos na partida, e Luan desviou de cabeça, ganhando do zagueiro Léo. A bola sobrou para Carlos. No momento do gol os jogadores celestes reclamaram impedimento, mas não perceberam que o meia-atacante Everton Ribeiro dava condição de jogo.

Ao pegar o Cruzeiro de surpresa, o Atlético-MG voltou a buscar a partida. Apenas dois minutos depois, a defesa atleticana roubou a bola e iniciou novo contra-ataque. A bola sobrou para Dátolo na direita, ele encontrou Tardelli na área e o time alvinegro ampliou. No fim do primeiro tempo o Cruzeiro aproveitou bem uma jogada pela direita e fez seu primeiro gol. No inicio da etapa complementar marcou outro e empatou a partida.

O jogo seguiu truncado: o Atlético-MG se defendia e, agora cansado, não tinha mais tanta força no contra-ataque. Os celestes mostravam volume de jogo, mas paravam na zaga preto e branca ou em Victor. Nos acréscimos a estrela de Carlos apareceu novamente.

Após um cruzamento de Leandro Donizete – que apareceu muito bem durante todo o jogo – o camisa 13, veste especial para os atleticanos, surgiu para marcar o gol da vitória. No final do jogo o garoto se emocionou.

“Sempre sonhei com isso. Muito emocionante. O nosso time merece. Graças a Deus deu tudo certo e fomos bem. Tenho um bom histórico contra o Cruzeiro e fomos bem”, observou Carlos.

O técnico Levir Culpi elogiou o jovem após a partida. “Apesar de ser jovem, ele tem números de ofensividade altos e ele já começa a encaixar”, finalizou.

Fonte: Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra
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