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Cruzeiro leva a melhor em cima do Galo na reabertura do Mineirão

3 fev 2013 - 19h04
(atualizado às 20h28)
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O maior palco do futebol de Minas Gerais foi reaberto neste domingo, com o superclássico entre Cruzeiro e Atlético-MG. O torcedor que marcou presença no Mineirão acompanhou um jogo muito disputado, que terminou com a vitória celeste por 2 a 1, no primeiro jogo de cruzeirenses e atleticanos no Campeonato Mineiro.

O primeiro gol do novo Mineirão foi anotado contra o patrimônio, pelo lateral Marcos Rocha, que dividiu bola com Anselmo Ramon e mandou para as redes de Victor. Não demorou muito e a torcida atleticana também teve a oportunidade de vibrar com o gol de empate marcado por Araújo, que pegou rebote dentro da área e deixou tudo igual no marcador. No segundo tempo Dagoberto deu números finais ao jogo.

O clássico deste domingo foi válido pela terceira rodada do Estadual, antecipado para a festa de reabertura do Mineirão, os confrontos de Cruzeiro e Atlético-MG pela primeira rodada do Mineiro acontecem na próxima quarta-feira. A Raposa recebe o América-TO no Gigante da Pampulha e o Galo vai até Tombos, para medir forças contra a Tombense, caçula da competição.O Jogo - Cruzeiro e Atlético-MG iniciaram a partida de forma cautelosa, com muita disputa de bola no meio-campo e com os goleiros trabalhando pouco. O técnico Marcelo Oliveira estreando em jogos oficiais no comando do time celeste apostou em marcação especial em cima de Ronaldinho Gaúcho. Coube a Leandro Guerreiro a função de anular as jogadas criativas do Galo.

No Cruzeiro, a movimentação maior no ataque ficou por conta de Everton Ribeiro. Aos 11, o meia-atacante celeste conseguiu boa tabela com Anselmo Ramon e bateu cruzado, obrigando Victor a trabalhar pela primeira vez no jogo. Sem espaço para trocar passes, as bolas aéreas foram uma alternativa usada pelo Atlético-MG, explorando a estatura de Jô, Réver e Leonardo Silva.

Aos poucos, a Raposa começou a ter mais posse de bola no campo de ataque, e conseguiu chegar ao gol, marcado contra, pelo lateral Marcos Rocha. Ricardo Goulart rolou com açúcar para Leandro Guerreiro, que chegou à linha de fundo com qualidade e cruzou na medida para Anselmo Ramon, que aos 22, tentou o desvio de cabeça, em uma divida com Marcos Rocha, que acabou marcando contra o patrimônio.A resposta do Galo não demorou, e veio com o estreante Araújo, que aos 27, aproveitou rebote dentro da área cruzeirense e fuzilou o goleiro Fábio para igualar o placar e explodir a lado alvinegro das arquibancadas do Mineirão. O detalhe é que a finalização de Araújo foi o primeiro lance de real perigo do Atlético-MG, que encontrou dificuldades na criação das jogadas.

Apesar do gol de empate do Galo, a Raposa apresentou maior domínio territorial da partida nos primeiros 45 minutos. A equipe celeste pressionou bastante a saída de bola atleticana, o que chegou a irritar alguns jogadores do Atlético-MG. Somente no final do primeiro tempo é que o time do técnico Cuca tentou agredir mais os cruzeirenses.

Na volta para o segundo tempo, o Atlético-MG adotou uma postura diferente. Cuca sacou os volantes Pierre e Leandro Donizete para as entradas de Gilberto Silva e Serginho. Além disso, o meia-atacante Bernard, que costuma atuar pela esquerda, inverteu o lado com Araújo, na tentativa de confundir a marcação cruzeirense, situação vista em vários momentos da etapa complementar.

Mesmo com as mudanças do Atlético-MG, quem quase chegou ao gol foi o Cruzeiro com o Anselmo Ramon, que recebeu assistência de Everton Ribeiro e bateu forte, mas Victor fez grande defesa. Aos 16, novamente apareceu Anselmo Ramon, que cruzou com perfeição para Dagoberto, que havia acabado de entrar e recolocou a Raposa na frente do marcador.

Logo após o gol do Cruzeiro, o volante Leandro Guerreiro foi expulso e deu novas esperanças para a torcida do Atlético-MG, que passou a pressionar atrás da igualdade. Aos 27, Jô teve oportunidade de empatar o jogo, mas avante errou o alvo, com a bola passando próximo da trave direita de Fábio.

Após os 30 minutos, o time celeste recuou as linhas de marcação, permitindo que o Galo intensificasse a pressão. O Cruzeiro, porém, chegou nas jogadas de contra-ataque. Aos 40, o volante Nilton conseguiu uma arrancada incrível, que parou no goleiro Victor, que operou um verdadeiro milagre para evitar o terceiro gol. Os alvinegros tentaram até o último minuto, mas não conseguiram evitar o revés.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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