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Cruzeiro x Atlético-MG: quem ganhou o jogo das provocações?

26 nov 2014 - 15h32
(atualizado às 15h35)
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Nem sempre um título é decidido apenas dentro das quatro linhas. Às vezes fatores externos influenciam no jogo, especialmente em um clássico. E no duelo entre Cruzeiro e Atlético-MG, que vão decidir a Copa do Brasil nesta quarta-feira, não é diferente: aconteceu muita provocação recentemente e houve um vencedor nessa disputa.

As provocações começaram há duas semanas, quando aconteceu o jogo de ida entre Cruzeiro e Atlético-MG. Mas só se intensificaram de verdade no domingo, quando o time celeste foi campeão brasileiro. Durante a festa no Mineirão, alguns jogadores já avisaram: "agora é na quarta-feira". Existiu inclusive uma ironia: como os atleticanos costumam dizer "eu acredito" em qualquer mata-mata, os cruzeirenses passaram a entoar "eu tenho certeza".

Victor ignora provocações: "quem tem boca fala o que quer":

Um dos mais empolgados nessa brincadeira é Ricardo Goulart. O meia celeste disse, nesta terça-feira, que pretende responder a provocações anteriores do Atlético-MG e deu uma cutucada: "temos que fazer um grande jogo e conseguir essa Tríplice Coroa, porque quem tem a Tríplice Coroa é só o Cruzeiro e o Bayern de Munique", ostentou.

Até mesmo o alto escalão do Cruzeiro entrou no clima de provocação. Diretor de futebol, Alexandre Mattos lembrou da polêmica dos ingressos no jogo de ida, em que os cruzeirenses ficaram sem bilhetes no Estádio Independência. "Na quarta-feira, nós vamos pagar a conta que eles estão nos devendo. Vamos pagar a conta que o Atlético está nos devendo", prometeu.

Essas declarações fortes poderiam ter criado uma repercussão ainda maior, com bate-boca público, como já onteceuac anteriormente em outros clássicos decisivos. Mas dessa vez a postura do Atlético-MG foi cautelosa e diminuiu o barulho antes do jogo.

Nem mesmo o atacante Luan, que costuma ser descontraído em suas entrevistas, soltou alguma polêmica: "quem tem boca fala o que quer. Assisti ao jogo (do Cruzeiro contra o Goiás, no domingo) e assisti à entrevista também. Isso não me afeta". O goleiro Victor apresentou um discurso bem parecido.

Só Diego Tardelli lembrou de outras polêmicas e destacou que o Atlético-MG respondeu em campo: "estamos blindados e essa é a melhor coisa que poderia acontecer. Assim como a gente aguentou piadas do Corinthians e do Flamengo, agora estamos aguentando do Cruzeiro. A melhor coisa é ficar quieto. Não queremos entrar em polêmicas".

Quem ganhou?

Se o quesito é provocação, o Cruzeiro mostrou que realmente sabe fazer isso. A estratégia ofensiva deu certo e de fato os jogadores cruzeirenses souberam ironizar os rivais. A vitória é deles.

Mas existe o outro lado da moeda: o Atlético-MG ficou quieto e pode se motivar ainda mais com essas declarações do Cruzeiro. Se transformar essa motivação em futebol, vai conquistar o título e todas piadas serão devolvidas em peso. Ganhar na boca é fácil, difícil é ganhar na bola.

Fonte: Terra
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