Diretor do São Paulo sugere punição ao Galo por foguetório de madrugada

A poucas horas de jogar a vaga na semifinal da Copa Libertadores contra o Atlético Mineiro, o São Paulo reclamou do foguetório que ocorreu na madrugada desta quarta-feira em frente ao hotel em que o Tricolor está hospedado. Na saída para ir ao estádio Independência, o diretor de futebol Luiz Cunha sugeriu que uma punição ao Galo seria justa, mas não afirmou que o clube entrará com uma ação formal junto a Conmebol.

“Eu consegui dormir muito tarde e só à custa de medicamentos. Realmente, estava insuportável o nível de barulho. Inclusive, senti trepidar o piso do quarto, como se fosse um caminhão pesado passando em uma lombada. Foi muito ruim. A instituição Clube Atlético Mineiro não tem nada a ver com isso, mas tem a sua cidade e os seus cidadãos. Isso, de alguma forma, deve imputar em alguma penalidade pela Conmebol. Acho que seria justo”, afirmou Cunha para o programa Bate-Bola da ESPN Brasil.

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“O São Paulo já está acostumado a enfrentar grandes desafios. Incomoda muito mais a vizinhança e os trabalhadores, que tem que acordar cedo no dia seguinte”, completou o auxiliar técnico Pintado. A Polícia Militar chegou a ser acionada para tentar minimizar os problemas e chegou a prender quatro atleticanos por estarem com carro com documentos irregulares.

O jogo entre Atlético-MG e São Paulo está marcado para 21h45 desta quarta-feira. A vitória por 1 a 0 na ida oferece ao São Paulo a vantagem do empate ou até uma derrota por margem mínima – desde que marque pelo menos um gol – para avançar às semifinais. O Galo necessita de, no mínimo, dois gols de vantagem. Se os mineiros vencerem por 1 a 0, a vaga será definida nos pênaltis.