Levir reforça desejo de renovar com o Atlético-MG: “Não tenho plano B”

Na última quarta-feira, em entrevista à Rádio Itatiaia, o diretor de futebol do Atlético-MG, Eduardo Maluf, chegou a dizer que a diretoria alvinegra já teria um plano B, caso o técnico Levir Culpi não renove seu contrato com o Galo.

Nesta sexta, o treinador atleticano comentou a situação e destacou que ele, pelo menos, não tem outra opção a cogitar senão a prorrogação de seu vínculo com o clube mineiro. Próximo de Maluf, Levir ainda salientou o bom andamento das negociações e ressaltou que, apesar de ainda não ter acertado a sua permanência, já tem participado do planejamento do Atlético-MG para a próxima temporada.

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“Já tive uma ou duas conversas com o Maluf, somos amigos. Há o interesse das duas partes. O Atlético pode ter um plano B. Eu não tenho plano B. A minha ideia, se continuar no Brasil, é dar sequência com o trabalho aqui. Seria a melhor situação de todas. Estamos discutindo a parte financeira. Quanto mais rápido, melhor. Mesmo assim, estamos discutindo também coisas relacionadas com o elenco, para ir adiantando algumas situações, pois já tem um calendário definido para o ano que vem”, declarou o treinador que tem contrato com o Galo até o final do ano.

Perguntado sobre um eventual interesse do São Paulo em sua contratação, Levir foi enfático ao dizer que, no Brasil, o Atlético-MG é o único clube que pretende treinar.

“A demora causa algumas situações que geram especulações. Às vezes sem o menor sentido. Para continuar no Brasil, eu vejo como a melhor situação eu continuar no Atlético-MG. No Brasil, só o Atlético-MG. A formação de elenco é muito fácil. A continuidade seria muito boa para mim também. Não tenho plano B. E o plano B do Atlético-MG eu não sei qual é. Mas esperamos resolver da melhor maneira possível”, comentou.

Apesar de ter conduzido o Atlético-MG à conquista de sua primeira Copa do Brasil, em 2014, e ao provável vice-campeonato brasileiro deste ano, Levir Culpi ainda não é uma unanimidade entre os torcedores, fato este que não chega a incomodar o treinador.

“Nunca fui unanimidade. Como técnico e como jogador. As pessoas gostam da maneira de jogar de alguns técnicos. Eu tenho que respeitar. As pessoas, às vezes, nem conhecem meu trabalho. Alguns torcedores não acompanham o trabalho no dia a dia. Ouvem falar. Por isso que você tem que ter no futebol uma diretoria que tome decisões. Por mais acertada que seja, vai haver um contraponto. Se você não tiver competência e não tomar decisão, vira um inferno dentro do clube”, ressaltou.