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Marcos Rocha critica incoerência de Cuca e pode ser multado por Kalil

19 dez 2013 - 07h32
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<p>Marcos Rocha deixou a partida irritado com Cuca e pode ser punido</p>
Marcos Rocha deixou a partida irritado com Cuca e pode ser punido
Foto: AP

A insatisfação de Marcos Rocha ao ser substituído por Luan aos 18min do segundo tempo da partida contra o Raja Casablanca foi evidente: o lateral direito tirou as munhequeiras, atirou em direção ao banco de reservas, chamou Cuca de “burro pra c...” e se dirigiu para o vestiário do Grand Stade de Marrakech, sem sequer olhar para trás quando Ronaldinho fez o gol de empate segundos depois.

Ao final do jogo, já consolidada a derrota por 3 a 1 e a eliminação do Atlético-MG na semifinal do Mundial de Clubes, o lateral direito não se arrependeu da atitude que teve. Na saída do estádio, apesar do tom mais brando, reforçou a insatisfação com a alteração de Cuca e criticou a incoerência do treinador.

“Ele me pediu para ficar na defensiva, eu fiquei. E depois ele colocou um atacante no meu lugar”, disparou o lateral, que retornou ao banco de reservas ainda durante a partida. “Foi opção do treinador, tenho que respeitar. Depois troquei de roupa e voltei para campo, porque meus companheiros não tinham culpa do que estava acontecendo”, acrescentou.

Marcos Rocha, posteriormente, dividiu com o grupo a responsabilidade pelo resultado da partida desta quarta-feira. Questionado se temia que a atitude poderia marcá-lo no clube, endossou a insatisfação com a troca feita pro Cuca.

“No momento achei que a substituição não era válida e não achei correta a maneira como ele estava usando a opção. Acho que não vai prejudicar. Saí, não concordei com a substituição, troquei a roupa molhada e voltei para continuar torcendo. Tenho direito de concordar ou não com a substituição, mas foi opção dele”, reforçou.

Punição

Presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil disse não ter percebido a reação de Marcos Rocha com a substituição e solicitou que o diretor de futebol Eduardo Maluf analisasse o caso. No entanto, ironizou a possibilidade de “perdoar” o lateral.

“Palavra de honra, eu não vi. Mas no Atlético não tem perdão; no Atlético tem multa e não tem multa. Lá não tem confessionário, não tem padre. Lá a gente mexe com o bolso do jogador”, afirmou.

Fonte: Terra
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