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Por Ronaldinho, time africano vira Clube Atlético Mineiro

20 nov 2014 - 12h39
(atualizado às 14h57)
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Jovens atletas de Moçambique, na África, sonham em um dia vestir a camisa atleticana pelo Campeonato Brasileiro
Jovens atletas de Moçambique, na África, sonham em um dia vestir a camisa atleticana pelo Campeonato Brasileiro
Foto: Reprodução/Facebook

Ronaldinho já foi embora do Atlético-MG há meses. As memórias dele no clube, entretanto, permanecem. Quando ainda estava atuando na agremiação belo-horizontina, o jogador foi motivo de inspiração de um time africano, que desde o inicio do ano se chama Clube Atlético Mineiro Tete, cidade de Moçambique, na África.

O CAMT – como é chamado pelos jogadores e alguns torcedores – iniciou suas atividades há dois anos. A ideia era formar uma equipe para os jovens da região. No fim de 2013, porém, com a exibição do Mundial de Clubes, a bela campanha atleticana na Copa Libertadores, com o título. e o craque Ronaldinho com a camisa preto e branca, sobraram motivos para a mudança no nome.

“Começamos após ver o Atlético-MG no Mundial e na Copa Libertadores. Vendo o Ronaldinho decidimos homenagear o time. Ele é idolatrado aqui e era jogador do Galo na época”, disse o treinador Eduardo Carvalho ao Terra.

Além do nome e o mascote (Galo), o CAMT copia também o uniforme do time mineiro. As camisas utilizadas pelos jogadores da pequena agremiação africana é a do próprio Atlético-MG, inclusive com os patrocínios, presente dado por um grupo chamado Embaixadores Galo, criado para divulgar o alvinegro mineiro pelo mundo .

Jovens atletas de Moçambique, na África, sonham em um dia vestir a camisa atleticana pelo Campeonato Brasileiro
Jovens atletas de Moçambique, na África, sonham em um dia vestir a camisa atleticana pelo Campeonato Brasileiro
Foto: Reprodução/Facebook

De resto, não existem mais aparências. O Atlético de Tete ainda busca espaço no mundo do futebol, disputou apenas um torneio do time de base e campeonatos amadores “para manter a forma”. A luta contra a falta de estrutura é um problema constante, como relata Carvalho.

“Eu tenho conduzido o time sozinho e com meios próprios. Não temos presidente oficial. Eu sou cinegrafista, mas fui forçado pelo amor ao futebol a deixar meu emprego e dedicar ao time”, lamentou.

Sem ter qualquer contato direto com o Atlético-MG, Eduardo Carvalho sonha. Ele conta que um jogador da agremiação, Chiutano José, já se destaca nas categorias de base, fez 18 gols em 14 jogos no último campeonato e no atual já marcou 11 tentos em 10 partidas, sendo chamado de “o Tardelli de Tete”.

“O grande sonho dos jogadores é um dia representar o Galo e ter a oportunidade de jogar o Campeonato Brasileiro”, finalizou.

Enquanto isso não acontece, Eduardo trabalha com seus atletas. Se não estão no Brasil, eles pelo menos têm o gostinho de sonhar em estar no Atlético-MG e das arquibancadas escutam o tradicional canto “vai pra cima deles Galo”.

Tardelli mostra otimismo para decisão da Copa do Brasil:
Fonte: Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra
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