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“Queria cortar o pescoço dele”, diz Levir sobre Jô

24 out 2014 - 21h17
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<p>Levir pediu paciência aos torcedores atleticanos para a situação do atacante Jô</p>
Levir pediu paciência aos torcedores atleticanos para a situação do atacante Jô
Foto: Pedro Vilela / Getty Images

O assunto principal da entrevista coletiva do técnico Levir Culpi, na Cidade do Galo, evidentemente foi a situação do atacante Jô. Depois de receber o jogador após outro problema particular, o segundo em dois meses, o treinador falou que ficou irritado, mas depois entendeu seus motivos.

“Conversei em uma condição de carrasco. Queria cortar o pescoço dele. Mas aí nos entendemos. Todo mundo que está jogando passa por momento difícil. Conviver com a fama, jogador de Seleção Brasileira é complicado. A maioria dos jogadores brasileiros não teve base para suportar a carga que eles ganham. Mas muitos aprendem com a vida. Muitos vão batendo no muro até a hora que aprende. Ele é jovem, tem 27 anos ainda, precisa centrar mais no trabalho, no jogo e no futebol. Administrar mais a vida extracampo que tem atormentado a vida dele. Mas tem tempo para evoluir”, explicou.

O atleta ficou afastado dos treinamentos por 13 dias e alegou que estava resolvendo problemas particulares – embora tenha sido flagrado na noite em festas. De volta, ele conversou com a diretoria e comissão técnica e está reintegrado ao elenco. Levir elogiou o atacante e disse esperar uma melhora da condição psicológica do avante.

“Os planos são iguais aos outros, vai ser reintegrado pelo Kalil, tivemos uma conversa também. O Jô é um cara especial, muito querido no grupo, não faz mal a ninguém, faz mal a ele, mas espero que ele consiga se adaptar as condições do Atlético-MG e as condições como atleta. Vi a preocupação do pai do Jô e do Jô também. Acho que temos de dar mais uma oportunidade para ele, porque não”, observou.

“Ele precisa de ajuda, não de apanhar”

O técnico Levir Culpi ainda assumiu a condição de pai do jogador Jô. Após os tão falados problemas particulares, alegados pelo jogador para não treinar, embora tenha feito festas, o treinador disse que o atleta precisa de ajuda.

“É como filho, tem hora que precisa da ajuda dos pais, não de apanhar. Tem hora que precisa de um tapa nas costas. É a hora da torcida do Atlético também chamar o jogador para que ele se sinta inteiro”, explicou.

Culpi aproveitou para pedir apoio dos torcedores para Jô voltar a ser um dos grandes atacantes do futebol brasileiro. “Se a torcida estiver com o jogador é mais fácil a gente recuperar o jogador. Mas se ele der um chute para gora e levar vaia fica difícil, sinto que é até falta de inteligência. Mas a gente é emocional, mas tenho certeza que vale mais o aplauso do que a vaia”, finalizou.

Fonte: Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra
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