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Libertadores

Vice do Olimpia rebate Kalil e CBF: "não aceitamos fora do Mineirão"

16 jul 2013 - 07h26
(atualizado às 07h27)
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Jorge Olmedo diz que Olimpia exige que se mantenha decisão de jogar no Mineirão
Jorge Olmedo diz que Olimpia exige que se mantenha decisão de jogar no Mineirão
Foto: Olimpia / Divulgação

Em entrevista exclusiva ao Terra, o vice-presidente Jorge Olmedo deixou evidente a postura do Olimpia: não aceitará atuar no Estádio Independência e exige que a determinação original da Conmebol seja cumprida. Ou seja, para a equipe paraguaia, o segundo jogo das finais da Copa Libertadores, marcado para o dia 24, deve ocorrer no Mineirão. A final se abre na próxima quarta, em Assunção.

“O Olimpia não aceita jogar fora do Mineirão. Não estamos de acordo que se mude a determinação da Conmebol”, reclamou Olmedo sobre os apelos do Atlético-MG e da CBF à Confederação Sul-Americana.

O impasse ocorre porque o regulamento da Conmebol exige capacidade mínima de 40 mil lugares para as duas finais. Maior estádio paraguaio, o Defensores Del Chaco comporta 36 mil torcedores, mas foi liberado pela Conmebol. Por isso é que Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, quer a finalíssima no Estádio Independência (25 mil) e não no Mineirão (65 mil).

“Nosso estádio recebe todas as partidas das Eliminatórias, é liberado pela Fifa. Ele comportava 45 mil pessoas, mas a Fifa pediu que colocassem poltronas e se reduziu para 36 mil”, argumenta Olmedo. “Em Belo Horizonte há um estádio maior que cumpre as exigências, aqui não. Nós não podemos jogar fora do País”, comparou.

<p>Kalil também adotou tom forte para defender interesses do Atlético-MG</p>
Kalil também adotou tom forte para defender interesses do Atlético-MG
Foto: Gil Leonardi / Agência Lance

Jorge Olmedo ainda exaltou o Defensores Del Chaco, estádio de grande história na Copa Libertadores, apesar da capacidade abaixo do exigido para as decisões da Libertadores. “Nosso estádio está habilitado por tradição e por regulamento. Nossa tradição é jogar aqui. Jogamos com Boca Juniors, com Colo-Colo, com Nacional de Medellín e com o São Caetano (final de 2002). O São Caetano jogou aqui e não teve problema”.

Em comunicado emitido na segunda-feira, a CBF confirmou ter feito a solicitação à Conmebol. “Assim como o Olimpia vai jogar na sua casa, o Defensores Del Chaco, que também não tem capacidade para 40 mil pessoas, o Atlético-MG tem o direito de exercer seu mando de campo”, avaliou Marin, presidente da entidade. Ele é aguardado em Assunção para acompanhar a final do torneio.

À Folha de S. Paulo, Kalil chegou a dizer “chega de roubalheira” e “se continuar essa bandalheira, é melhor os brasileiros não disputarem a Libertadores”. Para o presidente atleticano, “se o jogo for para o Mineirão, não tem regra. O regulamento está aqui e não está sendo respeitado”.

Fonte: Terra
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