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Vítima do Olimpia, Picerni aposta em Cuca contra “predestinados”

16 jul 2013 - 20h37
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O Olimpia está de volta à decisão de Copa Libertadores da América contra uma equipe brasileira. Oponente do Atlético-MG nesta edição do torneio, o clube paraguaio frustrou o sonho do São Caetano em 2002, quando Jair Picerni buscava o título mais importante de sua carreira no comando do Azulão. Agora como espectador, o treinador aposta na chance de Cuca no troféu continental, mesmo apontando o time de Assunção como um "predestinado" em finais.

"O Tite vinha tentando e foi campeão com o Corinthians no ano passado. Ele virou o cara. Agora, está na hora do Cuca, que fez belos trabalhos no São Paulo, no Fluminense e no Atlético. Tem de aproveitar a chance para ganhar. Esse cara do momento é o Cuca", afirmou o ex-treinador do São Caetano, em contato por telefone com a GE.Net.Apesar de o Olimpia ter ficado distante de outros títulos sul-americanos nos anos seguintes ao triunfo contra o Azulão, Jair Picerni alerta o Atlético contra os perigos do adversário, citando a tradição dos paraguaios em confrontos decisivos da Libertadores.

"O Olimpia é copeiro e já ganhou três vezes a Libertadores. Assisti aos melhores momentos do jogo deles contra o time da Colômbia (Independiente de Santa Fe). Perderam por 1 a 0, mas era para terem tomado 6 a 1. Há muito tempo que não via um jogo assim, com a bola batendo no goleiro, na trave... Parece um time predestinado em finais e, por isso, o Atlético tem de tomar muito cuidado", acrescentou.

Em 2002, o São Caetano surpreendeu o adversário no estádio Defensores del Chaco, com vitória por 1 a 0. Na segunda partida, realizada no Pacaembu, o time do ABC até saiu na frente, mas levou a virada por 2 a 1. A decisão, então, foi para os pênaltis, com triunfo dos visitantes.Na atual decisão, o Galo também disputará o primeiro duelo em Assunção e jogará pelo título em Minas Gerais. Porém, ao contrário do que esperavam a diretoria e a comissão técnica atleticana, o clube não poderá jogar contra os paraguaios no Independência por causa do tamanho das arquibancadas. A Conmebol determinou o Mineirão como local do confronto.

"Aí já fica um pouquinho distante da torcida. Pode até ser que o Atlético ganhe de goleada, mas vai ser um jogo marrento, porque o Olimpia é um time chato. Não falam muito deles, mas estão sempre em semifinais e finais", advertiu o treinador, que está sem clube e vive em Vinhedo, no interior paulista.

Com a lição aprendida em 2002, Picerni explica que um bom resultado do Galo em Assunção não será suficiente para o título, devendo manter a concentração para o Mineirão. "Acho que o Olimpia joga melhor fora do que em casa. Por isso, o Atlético tem condições de conseguir um bom resultado lá, mas o adversário muda o sistema fora e é marrento", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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