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Arbitragem polêmica causa revolta entre dirigentes de clubes

3 set 2015 - 14h40
(atualizado às 14h51)
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Uma rodada de lances questionáveis fez dirigentes de clubes se pronunciarem contra árbitros e Comissão de Arbitragem neste meio de semana. O pênalti questionável marcado em Walter, do Atlético-PR, e um gol mal anulado do Fluminense, diante do Corinthians, foram as principais polêmicas da rodada 22 do Campeonato Brasileiro.

Peter Siemsen, presidente do Fluminense, chamou de "inaceitável" e "sacanagem" a atuação do árbitro Sandro Meira Ricci e do auxiliar Fábio Pereira na partida contra o Corinthians. Fábio deu impedimento no lance que resultaria no gol de Cícero, quando a partida ainda estava 1 a 0 para o time paulista. 

Alexandre Kali, ex-presidente do Atlético-MG, foi mais duro nas suas críticas. O ex-mandatário direcionou suas palavras ao árbitro da partida, Marcelo de Lima Henrique, chamando-o de "vagabundo e ladrão". Marcelo marcou pênalti duvidoso em Walter, que resultou no gol que decretou a vitória do Atlético-PR, na Arena Independência. Kali também disparou contra Sergio Correia, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF.

Correia também foi criticado por Daniel Nepomuceno, atual presidente do Atlético-MG. Daniel se pronunciou após a partida no Independência, foi duro nas críticas contra a comissão de arbitragem e pediu a saída do presidente: "Senhor Sérgio não tem condições de pisar amanhã na CBF. Ele tem que se afastar agora porque ele não vai conseguir acabar com o futebol". Daniel também indicou suposto favorecimento a outros clubes e afirmou que "já passou o prazo de coincidência e, principalmente o limite de erros".

Presidente atleticano dispara contra comissão de arbitragem:

Presidente advertido - Em caso semelhante de críticas e acusações à arbitragem, Mário Sérgio Petraglia, presidente do Atlético-PR, será julgado nesta quinta (3) pelo STJD, com base no artigo 258, por "assumir conduta contrária à ética desportiva". O dirigente falou de favorecimento à times paulistas durante a 19ª rodada, em que o Atlético-PR empatou por 0 a 0 com o Santos: "díficil destruir o poder extracampo dos paulistas! Vários jogos fomos prejudicados pelas arbitragens. Nossa constatação clara e não choro!". Petraglia pode pegar até 180 dias de afastamento das suas atividades.

Fonte: Terra
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