PUBLICIDADE
Logo do Athletico Paranaense

Athletico Paranaense

Favoritar Time

Arena da Baixada completa um ano após reforma para Copa

Jogo que marca a comemoração é o clássico contra o Coritiba, no domingo, às 16h

16 jun 2015 - 15h08
Compartilhar
Exibir comentários

A reformada Arena da Baixada completa um ano nesta terça-feira. No dia 16 de junho de 2014, o estádio do Atlético-PR era palco da partida entre Irã e Nigéria, pela primeira rodada do grupo F da Copa do Mundo, após muita discussão e desconfiança sobre o local ficar pronto a tempo da disputa da competição.

Custo da Arena da Baixada, de acordo com Ministério do Esporte, ficou em R$ 391,5 milhões
Custo da Arena da Baixada, de acordo com Ministério do Esporte, ficou em R$ 391,5 milhões
Foto: Guilherme Moreira/PGTM Comunicação - Especial para o Terra

A reinauguração, após dois anos e meio fechada para ficar no “padrão Fifa”, foi marcada por polêmicas até o primeiro jogo oficial. A Arena chegou a ser cogitada com a exclusão do Mundial devido aos problemas sobre o término da obra – que até agora ainda não está 100% concluída.

Passados 365 dias, o jogo do clube paranaense que marca essa “comemoração” é justamente o duelo que foi o último antes do fechamento do estádio. E não poderia ser mais especial: o maior clássico do Estado, diante do rival Coritiba, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.

E o cenário é o inverso daquele de 4 de dezembro de 2011. O Atlético-PR, na 38ª rodada da Série A, precisava vencer e torcer por um tropeço do Cruzeiro no clássico contra o Atlético-MG. Já o Coritiba tinha que ganhar para se classificar para a Copa Libertadores. O triunfo rubro-negro por 1 a 0, gol de Guerrón, evitou a festa coxa-branca dentro de casa, mas não foi suficiente para escapar do rebaixamento para Série B.

Estádio do Atlético-PR é o primeiro da América Latina a ter a tecnologia de teto retrátil
Estádio do Atlético-PR é o primeiro da América Latina a ter a tecnologia de teto retrátil
Foto: Imprensa CAP / Divulgação

Agora, a equipe atleticana é a vice-líder da competição, com 15 pontos e cinco vitórias em sete partidas, enquanto o time alviverde amarga a antepenúltima colocação, tendo três pontos, e uma crise dentro e fora de campo.

Dos elencos atuais, cada clube tem apenas um remanescente: o volante Deivid e o atacante Marcos Aurélio. O primeiro, entregue ao departamento médico, está fora do Atletiba, enquanto o segundo, que fez sua reestreia no último domingo, deve começar no banco de reservas. Tcheco, que jogou aquela partida, se aposentou e é auxiliar-técnico do Coritiba.

Contas e ultimato

A Arena da Baixada foi palco de quatro jogos da Copa do Mundo, mas ainda convive com problemas financeiros por causa da reforma. No ano passado, por exemplo, o estádio deu prejuízo de R$ 1,5 milhão e tem credores por tudo quanto é lado.

Banner da Copa, finalmente, deve ser retirado da fachada nesta semana
Banner da Copa, finalmente, deve ser retirado da fachada nesta semana
Foto: Atlético-PR / Divulgação

Pior que isso, o local ainda não está concluído. O prédio de seis andares ao lado, que serviria para a imprensa, não tem foi finalizado e não tem nem prazo para conclusão. A Arena também carece de acabamentos internos, feitos às pressas para a disputa do Mundial.

E, além disso tudo, a conta não fecha. O acordo tripartite entre clube, Prefeitura e Governo ainda vai render muita discussão. Os órgãos garantem que não vão colocar mais dinheiro, alegando que o valor era de R$ 184,7 milhões, e o Atlético-PR cobra que o custo total da obra, orçada em R$ 391,5 milhões de acordo com o Ministério do Esporte, tem que ser dividido de forma igual.

O município, sem paciência, cobra o time paranaense na Justiça no valor de duas ações, que totalizam R$ 23,3 milhões, referentes à entrega da edificação ou aluguel equivalente (estipulado em R$ 105 mil mensais) do espaço de 4,2 mil metros quadrados, anexo ao estádio, e o não pagamento das desapropriações dos 16 imóveis no entorno da Arena. 

Empresas que prestaram serviço no estádio, durante a reforma para a Copa, cobram mais de R$ 10 milhões da CAP/SA, empresa criada para gerir o local.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade