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Atlético-PR reencontra Arena Joinville após pancadaria

Local que proporcionou cenas de violência é marcado pela impunidade

29 mai 2015 - 19h08
(atualizado às 19h11)
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Após um ano e meio, o Atlético-PR se reencontra com a Arena Joinville neste sábado, às 21h, pela quarta rodada da Série A. Contra o time da casa, o clube paranaense vê o palco de pancadaria em dezembro de 2013 e, ao mesmo tempo, da impunidade.

Torcedor é levado de helicóptero depois de pancadaria no estádio, em 2013
Torcedor é levado de helicóptero depois de pancadaria no estádio, em 2013
Foto: Paulo Sérgio / Agência Lance

Na última rodada do Campeonato Brasileiro daquele ano, torcedores atleticanos e do Vasco da Gama protagonizaram cenas de violência na arquibancada do estádio, interrompendo a disputa da partida. O duelo, que terminou com vaga rubro-negra para a Copa Libertadores e rebaixamento do time carioca, ainda é relembrado.

Na ocasião, com dezenas de envolvidos na pancadaria, apenas 18 integrantes da torcida Os Fanáticos, do Atlético-PR, foram indiciados e passaram por reeducação. "Temos dado um retorno à cidade de Joinville. Fomos acolhidos, jogamos várias partidas lá e, infelizmente, naquele jogo ocorreu este episódio. É importante que a cidade de Joinville e seus moradores saibam que o Clube Atlético Paranaense tomou as devidas providências e dentro de uma conceito de cidadania e de responsabilidade social", comentou Dionisio Banaszewski, presidente da Câmara de Ética e Disciplina do clube.

E a situação da enorme maioria é bem tranquila neste momento em relação ao que poderia ter acontecido. Quinze dos indiciados, há quatro meses, tiveram seus processos suspensos. Um deles é o ex-vereador Juliano Borguetti, irmão da vice-governadora Cida Borguetti. Entretanto, foram impostas algumas medidas para a suspensão.

Ex-vereador, Juliano Borguetti é irmão da vice-governadora do Paraná, Cida Borguetti
Ex-vereador, Juliano Borguetti é irmão da vice-governadora do Paraná, Cida Borguetti
Foto: Reprodução

Os torcedores, que estão proibidos de frequentar praças esportivas, têm que se apresentar uma vez por mês no fórum de Justiça da cidade onde moram e não podem se ausentar da cidade em que residem por mais de 15 dias sem autorização judicial. Além disso, eles não podem mudar de endereço sem aviso prévio e devem pagar as custas processuais. Caso não cumpram, o processo é reaberto.

A fiscalização sobre os responsáveis, entretanto, é nula. Isso porque o foi transferido para a 1.ª Vara Criminal de Joinville para o Juizado Especial Criminal o início do mês passado e, há dois meses, o sistema judiciário catarinense está em greve.

Já outros dois nomes já podem comparecer aos jogos do Atlético-PR. Stevan Vieira da Silva e Salatiel Dias Lima, que não aceitaram o acordo judicial, tiveram vitórias na Justiça na semana passada em caráter definitivo e com liminar, respectivamente. Apenas um dos 18 indiciados que foram presos e soltos, continua na cela.

Após alguns minutos de briga, o policiamento enfim apareceu para separar os torcedores
Após alguns minutos de briga, o policiamento enfim apareceu para separar os torcedores
Foto: Giuliano Gomes / Gazeta Press

Cordialidade

A organizada atleticana promete chegar em três ou quatro ônibus a Joinville da noite de sábado para o duelo pelo Campeonato Brasileiro. O esquema de segurança está previsto com 150 policiais militares e 100 seguranças particulares – diferente naquela ocasião, em que a PM não se fez presente no estádio por recomendação do Ministério Público (MP).

Com 1.800 ingressos à disposição, o valor do bilhete está em R$ 100. A tendência é que o espaço reservado não ultrapasse 500 entradas. “Esperamos um jogo tranquilo, todos são bem-vindos”, afirmou Fernando Krelling, responsável por administrar a Arena Joinville.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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