Claudinei Oliveira não teme demissão do Atlético-PR
Elenco principal atuou três vezes pelo Campeonato Paranaense e ainda não venceu
Jogando com o time principal, o Atlético-PR perdeu duas partidas e empatou uma pelo Campeonato Paranaense. Mesmo sem conseguir vencer, o treinador Claudinei Oliveira não está receoso com uma possível demissão.
Mesmo dizendo que “todo técnico é interino no Brasil”, o comandante rubro-negro acredita que essa má sequência não é digna de ser demitido. Além de não conquistar vitórias, a equipe não marca gol há quatro rodadas, algo que não acontecia no Estadual desde 1994.
“Tenho a consciência de que estamos fazendo o melhor. Não estou me omitindo. Estou pronto para o que o clube decidir. Se o problema for eu, tranquilo. Se não posso contribuir, aceito. Mas estou fazendo a minha parte e o melhor possível”, garante o técnico.
O próprio lembrou que, quando chegou ao Atlético-PR, teve três derrotas consecutivas (Cruzeiro, Internacional e Chapecoense) pela Série A do ano passado e, mesmo assim, conseguiu desenvolver seu trabalho com a equipe terminando na 8ª colocação. “Quem quer ser técnico de um time como o Atlético-PR tem que estar pronto para a pressão. Senão fica em casa, de chinelinho. Penso que estou fazendo o melhor. Se o resultado não vem, cabe à direção julgar”, sentencia.
Claudinei Oliveira ainda lembrou que, dentro do planejamento, o time principal só jogaria pela estreia da Copa do Brasil, dia 2 de abril, contra o Remo, em Belém. Após perder o primeiro jogo para o Foz, na Arena da Baixada, o técnico disse que seguiria jogando com a mesma equipe. E, até agora, o desempenho é pífio. “Se estou com o time principal é porque assumi a responsabilidade de disputar o campeonato. Estamos botando a cara para bater. Alguma coisa não está bem e temos que identificar o que é”, finaliza.
Para o jogo contra o Maringá neste sábado, às 18h30, o comandante atleticano sabe que a pressão vinda da arquibancada será grande. "Sabemos que vamos encontrar um ambiente hostil na Arena, a equipe já entra mais pressionada que o normal. É normal que o torcedor esteja insatisfeito, como nós também estamos.É conversar e procurar tranquilizá-los para que eles possam fazer um bom jogo", aposta o treinador em entrevista à RPC.
