Com Claudinei, Atlético-PR garante permanência da Série A
Garantido na Série A de 2015, o Atlético-PR quer evitar o comodismo na reta final da competição. Com 46 pontos, a equipe paranaense está na 9ª colocação e não corre mais risco de rebaixamento na temporada.
O principal motivo desta arrancada dos últimos seis jogos é o técnico Claudinei Oliveira, que conseguiu aproveitar um tempo maior de trabalho a cada jogo e colocou seu sistema em prática. “Ganhamos cinco dos últimos seis e vamos tentar manter o ritmo até o final. Estamos tranquilos por atingir um objetivo mínimo, mas vamos buscar melhorar a melhor classificação possível”, garantiu.
Tirando o revés para o Fluminense, no último minuto, no Estádio Maracanã, por 2 a 1, a equipe rubro-negra fez cinco vítimas recentes: Figueirense, Flamengo, Criciúma, Atlético-MG e Botafogo – sendo duas longe da Arena da Baixada.
Após momentos de turbulência com Miguel Ángel Portugal e Doriva, além do interino Leandro Ávila, a diretoria atleticana acertou em cheio ao tirar Claudinei do rival Paraná, que disputa a Série B e tem sério risco de queda após sua saída. O treinador tem aproveitamento de 48,9%, com sete vitórias, um empate e sete derrotas.
O rendimento do comandante de 45 anos foi suficiente para tirar o time paranaense do risco de cair, já que atingiu a “pontuação mágica” na visão dos matemáticos. Com contrato até o final do ano, o técnico realizou 15 jogos e pretende melhorar ainda mais o aproveitamento para garantir uma renovação.
Famoso por gostar de trabalhar com jovens atletas, como foi no Santos, Claudinei é elogiado pelo grupo. “Nossa equipe sempre foi julgada por ser jovem, muitos achavam que a gente não ia aguentar o Brasileiro. O Claudinei tem muito mérito nisso, arrumou o time desde a defesa, nós treinamos mais, nos juntamos e agora mostramos nosso valor”, analisou Marcos Guilherme, que voltou a aparecer bem nos jogos.
Nas últimas rodadas, o Atlético-PR enfrentará Sport, Santos, Bahia, Goiás e Palmeiras. A direção, mais tranquila com a permanência na elite do futebol brasileira, já começa a pensar em 2015. Entretanto, pela dívida com a reforma da Arena da Baixada, a tendência é de que não haja grandes investimentos dentro de campo.