Disposto a jogar o Campeonato Paranaense com um elenco Sub-23, o Atlético-PR tem visto que não terá vida fácil na competição. Após empatar na estreia, o time rubro-negro ficou no 1 a 1 com o Nacional-PR, nesta quinta-feira, em Rolândia. Os visitantes sofreram pressão durante o jogo e viram a derrota de perto aos 45min do segundo tempo. No entanto, um pênalti marcado nos acréscimos deixou tudo igual novamente.
Com o resultado, o Atlético-PR soma dois pontos no campeonato. O próximo jogo do Sub-23 rubro-negro será contra o Paraná Clube. Já o Nacional-PR terá que duelar com o Londrina, que está na liderança, com seis pontos até agora.
Mesmo melhor em campo nos primeiros minutos, o Atlético-PR tomou dois grandes sustos em jogadas de Catatau. Primeiro, aos 15min, ele pegou uma sobra na área e chutou no travessão. Apenas três minutos depois, em jogada parecida, o mesmo jogador carimbou o poste e passou perto de abrir o placar para o Nacional.
Os sustos fizeram o Atlético-PR recuar e tomar pressão durante o resto do primeiro tempo. O zagueiro Bruno Costa até teve que salvar uma finalização em cima da linha, após outra boa jogada de Catatau. No entanto, o time rubro-negro foi para o intervalo com a igualdade no placar, o que foi praticamente uma vitória depois de tanta pressão sofrida.
Depois da bronca nos vestiários, os garotos do Atlético-PR voltaram mais ligados e tiveram boa chance aos 13min, mas Vinícius defendeu chute de Zezinho. Só aos 28min o Nacional voltou a atacar com perigo, mas Santos espalmou a finalização de Guaru.
Nos últimos minutos a torcida motivou o Nacional a pressionar até sair o gol: aos 45min, Tcharlles dominou cruzamento na área e finalizou para a rede. Parecia tudo definido, mas o juiz marcou pênalti em Heracles nos acréscimos. Harrison partiu para a cobrança e salvou o Atlético-PR da derrota.
Ficha técnica
NACIONAL-PR 1 x 1 ATLÉTICO-PR
Gols
NACIONAL-PR: Tcharlles, aos 45min do 2º tempo
ATLÉTICO-PR: Harrison, aos 47min do 2º tempo
NACIONAL-PR: Vinicius; Rafinha (Tcharles), Fernando, Jonathan e Guaru; Jamaica, Doriva, Everton (Bruno Flores) e Generozo; Willy (Afonso) e Catatau
Treinador: Carlos Nunes
ATLÉTICO-PR: Santos; Adriano (Hernani), Erwin, Bruno Costa e Héracles; Renan Foguinho, Renatinho, Maycon Canário (Harrison) e Zezinho (Taiberson); Pablo e Júnior de Barros
Treinador: Arthur Bernardes
Cartão amarelo
ATLÉTICO-PR: Adriano
Árbitro
Paulo Roberto Alves Junior
Local
Estádio Erich George, em Rolândia (PR)
Basílio (Corinthians): O autor do gol do título que encerrou o incrível jejum de 22 anos do Corinthians sem títulos. O meio-campista Basílio (agachado, segundo da esquerda para a direita), contratado junto à Portuguesa, marcou na final do Campeonato Paulista de 1977 contra a Ponte Preta um dos gols mais comemorados da história corintiana. Ganhou o apelido de "Pé de Anjo" e foi eternizado no clube
Foto: Gazeta Press
Moraes (Santos): O jovem atacante se consagrou ao marcar o gol do título paulista do Santos sobre o São Caetano em 2007. Depois disso, porém, a carreira não decolou, e ele passou por Ponte Preta e Santo André antes de sair do País. Hoje, aos 25 anos, defende o Metalurg Donetsk, da Ucrânia
Foto: Marcelo Ferrelli / Gazeta Press
Petkovic (Flamengo): O ídolo rubro-negro protagonizou um dos momentos mais marcantes da história do Campeonato Carioca na final de 2001. Eram 43min do segundo tempo quando o sérvio acertou magistral cobrança de falta no ângulo do goleiro vascaíno Helton, sacramentando o empate por 2 a 2 que daria ao Flamengo o tricampeonato estadual - e deixaria o Vasco com o "tri vice". O número 43 foi tão emblemático que virou a camisa de Pet em sua segunda passagem pelo Flamengo
Foto: Fabio Borges - VIPCOM / Divulgação
Renato Gaúcho (Fluminense): O polêmico atacante decidiu o Campeonato Carioca de 1995 para o Fluminense com uma das jogadas mais pitorescas de todos os tempos: o gol de barriga. Faltavam quatro minutos para o fim do jogo quando Aílton bateu mal para o gol, a bola desviou na barriga de Renato e entrou no gol do Flamengo. Vitória por 3 a 2 e o título de "Rei do Rio" para o autor do gol
Foto: AFP
Maurício (Botafogo): Vestindo a lendária camisa 7 alvinegra, o atacante foi o responsável por quebrar o jejum de 21 anos sem títulos do Botafogo no Campeonato Carioca de 1989. Maurício (na foto, com o ex-meia botafoguense Maicosuel) marcou o gol histórico após tirar o flamenguista Leonardo da jogada com uma discreta "empurradinha" e mandar para as redes
Foto: Agência Lance
Renan (Internacional): A segunda passagem do goleiro pelo Inter não foi aclamada como a primeira, mas teve um momento muito especial. Renan defendeu três pênaltis na decisão do Campeonato Gaúcho de 2011, contra o rival Grêmio, e foi o grande responsável pela conquista colorada. O irônico é que no mesmo jogo ele havia falhado clamorosamente em um gol gremista, ao tentar interceptar um cruzamento e deixar a bola nos pés do centroavante Borges
Foto: AP
Cléber (Coritiba): Centroavante de chute potente na perna esquerda, ele foi o grande nome do time que rompeu o jejum de nove anos do clube sem títulos oficiais, no Campeonato Paranaense de 1999. Na final contra o Paraná, que havia vencido seis dos oito Estaduais anteriores, ele fez o gol da vitória por 1 a 0 no jogo de ida e iniciou a reação no jogo de volta: o Coritiba perdia por 2 a 0 e Cléber diminuiu, de falta. O time alviverde ainda empataria com Darci e levantaria a taça
Foto: Coritiba / Divulgação
Cocada (Vasco): Irmão do atacante Müller, Cocada virou ídolo do Vasco em apenas quatro minutos. Foi o intervalo entre a sua entrada na final do Campeonato Carioca de 1988 contra o Flamengo (41min do segundo tempo) e sua expulsão (45min). O detalhe é que, entre os dois momentos, ele fez o gol do título, arrancando do meio-campo e acertando um belo chute. Como havia sido dispensado pelo Flamengo, saiu balançando a camisa enlouquecido, xingou o técnico rubro-negro Carlinhos, iniciando uma grande confusão, e levou o cartão vermelho. Mas já estava eternizado na história cruzmaltina
Foto: Divulgação
Fábio Júnior (Cruzeiro): A então promessa cruzeirense decidiu praticamente sozinha o Campeonato Mineiro de 1998, marcando os três gols da vitória por 3 a 2 sobre o rival Atlético-MG no jogo de ida da decisão. A partida de volta terminou sem gols, consagrando Fábio Júnior (agachado, penúltimo da esquerda para a direita) como o grande herói do tricampeonato mineiro do Cruzeiro
Foto: Gazeta Press
Índio (Vitória): O Campeonato Baiano de 2007 foi decidido em um quadrangular final, e logo na primeira rodada um triunfo incrível do Vitória sobre o Bahia encaminhou o título para o time rubro-negro. A vitória por 6 a 5 teve a marca de Índio (agachado, penúltimo da esquerda para a direita). O centroavante, famoso por marcar gols no Bahia, balançou as redes quatro vezes no clássico, definindo o resultado já nos acréscimos do segundo tempo diante de mais de 60 mil pessoas no Estádio da Fonte Nova
Foto: Fábio Oscar de Jesus / Gazeta Press
Lincoln (Atlético-MG): O Campeonato Mineiro de 1999, ano em que o Atlético foi vice-campeão brasileiro, teve muitos heróis para o time alvinegro: o volante Gallo jogou a decisão com a cabeça enfaixada, e o atacante Marques fez um grande Estadual. Mas o grande destaque foi o meia Lincoln, que marcou o gol decisivo no terceiro jogo diante do América-MG e garantiu que o título mineiro voltasse para o Atlético após quatro anos
Foto: Getty Images
Raudinei (Bahia): Em um dos Ba-Vis mais famosos da história, coube ao atacante Raudinei ser o grande herói do título estadual do Bahia em 1994. O time tricolor precisava só do empate, mas perdia por 1 a 0 até os 46min do segundo tempo. Foi quando uma inusitada tabela de cabeça acabou sobrando para Raudinei, que balançou as redes e garantiu o bicampeonato estadual ao Bahia
Foto: EC Bahia / Divulgação
Ronaldo (Palmeiras): O atacante palmeirense Ronaldo marcou seu gol mais inesquecível na final do Campeonato Paulista de 1974, diante do arquirrival Corinthians. O time alvinegro vivia jejum de 20 anos sem títulos, e o Morumbi estava lotado de corintianos esperando a redenção. Mas o gol de Ronaldo (agachado, primeiro da esquerda para a direita) calou o estádio e manteve o adversário na fila, que só acabaria em 1977 - de quebra, ainda ajudou o Corinthians a vender o ídolo Rivellino, que foi para o Fluminense
Foto: Gazeta Press
Wilson (Atlético-PR): O título do Atlético no Campeonato Paranaense de 1998 teve o brilho de jogadores como Tuta e Nélio, mas foi o zagueirão Wilson (em pé, segundo da esquerda para a direita) quem marcou o gol decisivo, que tirou o time de um jejum de oito anos sem o título estadual. Aos 7min do segundo tempo, o defensor marcou de cabeça, fez 2 a 0 contra o Coritiba e tranquilizou a torcida - ainda que o jogo tenha terminado em 2 a 1
Foto: Gazeta Press
André Catimba (Grêmio): Ele foi o herói do título gremista no Campeonato Gaúcho de 1977, que marcou o fim de uma hegemonia de oito conquistas seguidas do Internacional. Na partida decisiva, o ídolo tricolor Tarciso perdeu um pênalti, mas coube a André Catimba o gol solitário da vitória por 1 a 0, até hoje muito celebrada pelos gremistas
Foto: Edu Andrade / Gazeta Press
Raí (São Paulo): Em uma reviravolta incrível no Campeonato Paulista de 1998, o São Paulo inscreveu seu ídolo Raí, recém-repatriado do PSG, apenas para a final contra o Corinthians. E o jogador não decepcionou aos 33 anos: marcou o primeiro gol da final e fez a jogada do segundo, marcado por França. No fim, a vitória tricolor por 3 a 1 definiu a conquista são-paulina