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Dupla Atletiba se alia para fortalecer futebol paranaense

Atlético-PR e Coritiba estão unidos em busca de crescimento no Brasil

19 fev 2015 - 18h58
(atualizado às 19h53)
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Dirigentes, jogadores e técnicos de Atlético-PR e Coritiba estiveram juntos nesta quinta
Dirigentes, jogadores e técnicos de Atlético-PR e Coritiba estiveram juntos nesta quinta
Foto: Atlético-PR / Divulgação

Diretorias, comissões técnicas e jogadores de Atlético-PR e Coritiba protagonizaram uma cena histórica nesta quinta-feira, na sala de imprensa do Estádio Couto Pereira. Pedindo paz no clássico deste domingo, às 18h30, os representantes prometaram aumentar a união em busca do fortalecimento do futebol paranaense.

A cena foi única. Nunca aconteceu esse tipo de manifestação no Estado entre os dois maiores clubes de Curitiba. Em baixa no cenário nacional, mesmo estando na Série A, a dupla Atletiba está desde o ano passado fazendo ações conjuntas para melhorar o rendimento no Brasil. Melhores cotas de TV, negociação de patrocínios e ações de marketing estão sendo concretizadas.

Essa sintonia fora de campo, aliás, é inspirada em Internacional, Grêmio, Cruzeiro e Atlético-MG. Os quatro clubes, apesar da rivalidade forte dentro do gramado, mudam o tom quando precisam de melhorias em interesses.

Fora de campo, os times possuem títulos expressivos, e os mineiros, por exemplo, são os atuais campeões do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. Técnico coxa-branca, Marquinhos Santos, aliás, lembrou que Santa Catarina tem quatro times na Série A e ultrapassou o nível técnico do Paranaense há anos.

"Nosso futebol não é mais local ou estadual. É nacional ou internacional. Não podemos continuar com a rivalidade impedindo o nosso crescimento. Temos de estar ligados para fazer o futebol que queremos", avaliou Mario Celso Petraglia, mandatário do Atlético-PR, que citou a goleada de 6 a 1 que o Atlético-MG sofreu para o rival Cruzeiro na última rodada da Série A 2011.

"Vemos a rivalidade no Rio Grande do Sul e Minas. Quando estávamos para não cair em 2011, o Cruzeiro, não posso provar, foi beneficiado, e a história está aí", completou.

Já Rogério Bacellar, presidente do Coritiba, entendeu que a meta inicial é garantir a força da dupla Atletiba, que depende uma da outra para sobreviver, para depois incluir o Paraná Clube. "O futebol daqui precisa de uma injeção de ânimo. Só com os dois clubes integrados podemos conseguir isso. Temos de levar o nosso futebol para todos os cantos do Estado, engrandecer os clubes. O Paraná, na hora certa, vai entrar junto", concluiu.

Na segunda, por exemplo, o trio de ferro de Curitiba pretende realizar uma coletiva em tom político primeiramente, pedindo o apoio para a eleição de Ricardo Gomyde, candidato à presidência da Federação Paranaense de Futebol (FPF). Para os dirigentes dos três clubes, apenas a eleição de Gomyde é capaz de mudar o rumo do futebol paranaense.

Rusgas encerradas

Clubes divulgaram imagem de união, com um aperto de mão, nas redes sociais
Clubes divulgaram imagem de união, com um aperto de mão, nas redes sociais
Foto: Coritiba / Divulgação

O desentendimento entre as diretorias é antigo. O Estado sempre foi conhecido por atender o direito de cada um e não de um todo. O próprio Petraglia reconheceu que não ia ao Couto Pereira há anos, principalmente pelo anigo presidente Vilson Ribeiro de Andrade descumprir a promessa de emprestar o estádio durante as obras da Arena da Baixada. O mandatário rubro-negro elogiou o que viu, reconhecendo o erro ao deixar a rivalidade acima de tudo.

"Somos um pouco mais autofágicos em função da nossa visão pequena. Não é crítica. Eu me incluo também. Me sinto culpado. Atlético-PR não pode ser uma ilha. Coritiba não pode ser uma ilha. Temos de estar ligados para fazer o futebol que queremos", admitiu.

O dirigente alviverde expressou a mesma opinião e até citou casos antigos para justificar a nova aproximação. "No tempo do Roberto Gomes Pedrosa, um dos dois só jogava, e outro emprestava jogador. Era normal essa integração fora de campo. Nos últimos anos, as diretorias não se entenderam por uma maneira de gerir equivocadamente e criaram um ambiente hostil fora de campo que só traz briga e agressões", finalizou.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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