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Torcedores de pancadaria passam por reeducação no PR

15 ago 2014 - 10h07
(atualizado às 10h42)
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Torcedores envolvidos na briga em Joinville aceitaram proposta do Atlético-PR para poderem voltar ao estádio
Torcedores envolvidos na briga em Joinville aceitaram proposta do Atlético-PR para poderem voltar ao estádio
Foto: Atlético-PR / Divulgação

A briga envolvendo torcedores do Atlético-PR e Vasco da Gama, em Joinville, pela última rodada da Série A de 2013, chocou o país pela violência nas arquibancadas do estádio. O clube paranaense identificou 19 associados no conflito e decidiu agir de uma forma diferente.

Os identificados estão proibidos de assistirem às partidas do clube de coração nesta temporada. No Campeonato Paranaense e Copa Libertadores não puderam entrar na Vila Capanema, tendo que apresentar em uma delegacia duas horas antes de cada jogo e sendo liberados duas horas após o término do duelo. Além disso, os envolvidos também respondem judicialmente pelos atos ocorridos na cidade catarinense.

O diferencial fica por conta de uma proposta feita pelo Atlético-PR, em parceria com o 13º Batalhão da Polícia Militar do Paraná (PM-PR) e pela chácara Meninos de 4 Pinheiros, que visa a participação destes torcedores em projetos sociais. O objetivo é proporcionar penas alternativas e dar uma nova chance aos envolvidos na pancadaria de dezembro passado.

Torcidas de Atlético-PR e Vasco se enfrentam em Joinville:

“O trabalho será realizado com crianças vítimas de violência, filhos de pais que foram presos ou assassinados em consequência do uso de álcool e outras drogas. Optamos por essas propostas alternativas, porque a punição e o banimento do indivíduo do quadro social do clube até agora não resolveu em nenhum momento o problema da violência”, explica Dionisio Banaszewski, presidente da Câmara de Ética e Disciplina do Atlético-PR.

Os sócios atleticanos que participam desta "nova chance" terão seus processos suspensos. O não cumprimento do acordo ou outro ato de irregularidade fará com que o processo seja reaberto e julgado, assim como os torcedores que não optarem pela pena alternativa. Essas ações serão realizadas ao longo dos próximos meses pelos três órgãos envolvidos. Os torcedores acusados se comprometeram a difundir ações antiviolência e de prevenção de álcool e drogas entre os demais integrantes da torcida. Nesta mesma linha, o site oficial da organizada fará postagens periódicas com artigos sobre prevenção de drogas.

No último sábado, por exemplo, 15 dos 19 associados estiveram presentes no batalhão da PM. O torcedor e integrante da torcida Os fanáticos, Salatiel Dias, que participou da atividade, aposta que essas ações comunitárias são uma oportunidade de mostrar o outro lado da torcida organizada. “Aquilo que aconteceu em Joinville foi um acidente de percurso. Vamos aproveitar essa oportunidade oferecida para melhorar a imagem. Todos nós trabalhamos, somos pessoas do bem e queremos fazer de tudo pelo Atlético-PR”, promete.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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