O Brasil já tem três medalhas no Mundial Paralímpico de Atletismo, que é disputado em Lyon. Neste sábado, primeiro dia de competições, o gaúcho Alex Douglas Pires da Silva ficou com a prata da prova dos 5000 m na categoria T46. O feito aconteceu minutos após Odair dos Santos vencer o ouro também nos 5000 m, mas na categoria T11.
A prata deixou Alex satisfeito. O brasileiro acreditava que teria chances de um bronze, mas ficou perto até mesmo de conquistar o ouro. "Acredito que estou no caminho certo. Tenho que dar continuidade nos treinamentos", afirmou o gaúcho, que tem o braço esquerdo mais curto que o direito.
"Eu vinha treinando para as provas de meio-fundo, o 800 m e o 1500 m, com a possibilidade de correr os 5000 m. Eu esperava medalha por estar treinando forte. Acredito que pela estratégia que a gente montou estava visando um bronze, mas felizmente veio a prata. Quase consegui um ouro, mas escapou no final. O principal é representar bem o Brasil", disse.
Prata e recorde no dardo
A terceira medalha do Brasil foi conquistada por Claudiney dos Santos, que ficou com a prata do lançamento de dardo. De quebra, o mineiro quebrou o recorde da competição na categoria F57, com uma marca de 44,94 m. O ouro foi para o iraniano Mohammad Khalvandi, da classe F58, que arremessou o dardo a 50,23 m.
*O repórter viajou a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Allan Fonteles foi o porta-bandeira da delegação brasileira que inicia, a partir desta sexta-feira, o Mundial Paralímpico de Atletismo em Lyon, na França; veja
Foto: Allan Farina / Terra
Uma outra bandeira tricolor foi destaque a seguir, ao ser trazida por Thomas Brun, um soldado que perdeu a perna esquerda no Afeganistão
Foto: Allan Farina / Terra
Abertura foi realizada no Stade du Rhône, em Lyon, na França
Foto: Allan Farina / Terra
Bandeira do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) é apresentada durante cerimônia de abertura
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A abertura estava marcada para começar às 18h30 (13h30 de Brasília) e, cinco minutos antes, as nuvens que fechavam o céu de Lyon começaram a castigar o Stade du Rhône
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Quando foi a vez de o Brasil entrar na arena, a chuva já havia enfraquecido. Com isso, a delegação brasileira pode fazer sua festa, que teve o velocista Alan Fonteles como porta-bandeira
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Depois de vinte minutos de dança medieval, teve início a entrada das delegações, que foram obrigadas a recorrer a capas de chuva
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Mais de mil atletas de 101 países diferentes participam da competição, que já está em sua sexta edição
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Como era já esperado, a delegação mais festejada foi a da anfitriã França, que passou sem pressa pela pista da Stade du Rhône
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Visão geral da arena onde será disputado o Mundial Paralímpico de Atletismo
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A cerimônia foi encerrada com a entrada de jovens voluntários ao gramado do estádio, que levaram um mosaico grafitado em amarelo, verde e vermelho, as cores da competição
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Um helicóptero militar passou sobre a arena lentamente carregando a bandeira da França
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A abertura começou com apresentação ao estilo medieval, com atores fantasiados e disputa de esgrima
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Bastante animada, a equipe da casa brincou com a torcida e com o simpático mascote da competição, um leão
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Tenor canta hino da França na cerimônia de abertura do Mundial Paralímpico de Atletismo
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Uma outra bandeira tricolor foi destaque a seguir, ao ser trazida por Thomas Brun, um soldado que perdeu a perna esquerda no Afeganistão
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Terezinha Guilhermina, uma das estrelas da delegação brasileira, é escoltada no desfile de abertura