Brasileiro pede torcida no revezamento e questiona favoritismo de Bolt
- Marina Novaes
- Ulisses Neto
- Direto de Londres
Estreante na Olimpíada aos 26 anos, o brasileiro Nilson André completou os 100 m rasos em 10s26 e terminou sua primeira competição em 5º na bateria em que correu, e em 28º lugar, ao todo, entre 56 corredores, ficando de fora da da semifinal olímpica. Apenas 3 milésimos de segundo o separaram da classificação, mas o atleta não desanimou e pediu aos brasileiros que torçam por ele e pelos colegas de equipe no revezamento 4X100 m, onde acredita ter chances de levar uma medalha para o Brasil.
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"Eu fiz a melhor marca do ano e senti que estava bem preparado aqui nas Olimpíadas, mas não foi suficiente para avançar à semifinal. Mas eu estou muito feliz com a minha marca, com meu desempenho, quero agradecer a todo Brasil pela torcida, e estamos juntos! Agora vamos torcer aí no revezamento 4X100, porque esse é chance de medalha", disse o atleta, sorridente, ao deixar a pista de corrida do Olympic Stadium.
Medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos Guadalajara 2011, Nilson voltará a pista olímpica na próxima quinta-feira (9), quando enfrentará novamente o jamaicano Usain Bolt como adversário, medalha de ouro tanto nos 100 m rasos quanto no revezamento 4X100 m em Pequim, em 2008. O brasileiro admite que é difícil conquistar o ouro diante de um rival como esse, mas acredita que o Brasil pode, sim, subir ao pódio.
Fora dos 100 m, ele contou como foi competir com o jamaicano neste sábado - eles não ficaram na mesma bateria, mas correram na mesma prova. "É até difícil de correr às vezes. Eu prefiro nem ter ele na minha série dessa vez porque a concentração parece que fica muito dispersa. Até os outros atletas, ficam tudo querendo olhar tudo o que ele faz. Acredito que com experiência, correndo mais, a gente acostuma com isso. Mas hoje eu fiquei muito focado, sabendo que tinha o (Justin) Gatlin que é um excelente atleta que poderia sair no primeiro tiro", afirmou.
Ao ser questionado sobre a avaliação que fazia da prova, o atleta disse não acreditar no favoritismo do "homem mais rápido do mundo", que neste ano tem adversários de peso, como os americanos Justin Gatlin e Ryan Bayley e Tyson Gay.
"Não tem gente fraca nessa séria e não acredito em favorito nesses 100 metros não", disse. "Nem o Bolt?", questionaram os jornalistas, a que ele respondeu, em tom de brincadeira: "Olha, aqui eu só acredito vendo agora."
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