Com permissão da CBAt, 11 quenianos correm na São Silvestre em 2010

Com 19 títulos conquistados na história da São Silvestre (12 na categoria masculina e sete na feminina), o Quênia estará outra vez bem representado nas ruas de São Paulo. A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) abriu nova exceção à regra que restringe a participação de atletas estrangeiros em provas nacionais e permitiu que 11 quenianos entrem em ação no próximo dia 31 de dezembro (seis homens e cinco mulheres).

Para amenizar o domínio queniano nas corridas de rua brasileiras, a CBAt havia estabelecido uma inovação em 2009. As provas de classe A-1 (entre elas, a São Silvestre) passariam a receber apenas três atletas de uma mesma nacionalidade estrangeira em cada categoria, masculina e feminina - a entidade, contudo, permite rever esse número a seu critério. Na classe A-2, o limite cai para dois participantes. Em provas estaduais, a norma permite a presença de apenas um convidado para cada país.

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Em 2010, a elite masculina da São Silvestre contará com 98 brasileiros e 19 estrangeiros (seis do Quênia, cinco da Colômbia, dois do Chile, dois do Marrocos, um do Equador, um da Etiópia, um da Tanzânia e um do Uruguai). Na elite feminina, correrão 40 brasileiras e nove atletas vindas de outros países (cinco do Quênia, uma da Colômbia, uma Etiópia, uma da Tanzânia e uma do Uruguai).

Os africanos, como de costume, são os favoritos ao título em São Paulo. O destaque no pelotão masculino é o queniano James Kipsang, campeão em 2008 e em 2009. Sua compatriota Alice Timbilili, vencedora em 2007, é credenciada à conquista entre as mulheres.