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Atletismo

Detetive do caso Pistorius é acusado de sete assassinatos

21 fev 2013 - 17h22
(atualizado às 18h32)
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Líder da equipe que investiga o para-atleta Oscar Pistorius pela morte da namorada Reeva Steenkamp, o detetive Hilton Botha responde na Justiça da África do Sul por sete assassinatos ocorridos em 2009. Ele e outros dois oficiais se apresentarão ao tribunal em maio para responder pelo caso.

Botha e os outros dois policiais são acusados de, embriagados, atirarem contra um ônibus com passageiros, o que ocasionou a morte de sete pessoas - o trio alega que perseguia um suspeito. Os envolvidos foram presos na ocasião e liberados posteriormente.

"Ele é inocente até que se prove o contrário. Ele é um detetive experiente e foi escolhido para o caso Pistorius por toda sua capacidade", afirmou o porta-voz da polícia da África do Sul, Neville Malila, confirmando que Botha, que teve sua credibilidade colocada em xeque pela defesa do para-atleta, segue no caso.

Oscar Pistorius, primeiro atleta biamputado a participar dos Jogos Olímpicos, foi preso na última quinta-feira pelo homicídio de Reeva Steenkamp. A modelo foi morta com quatro tiros, que a atingiram na mão e na cabeça, dentro da casa do corredor que ganhou a fama ao dominar o esporte paraolímpico.

O sul-africano alega que acertou a namorada por engano, pensando se tratar de um ladrão que invadia sua casa durante a noite - a polícia praticamente descarta a hipótese. O para-atleta está preso em Pretória desde então e aguarda julgamento para ter direito a fiança.  

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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