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Atletismo

Detetive que investiga Pistorius é acusado de tentativa de assassinato

21 fev 2013 - 02h33
(atualizado às 06h12)
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Apesar de denúncias, Botha não deve ser afastado do caso
Apesar de denúncias, Botha não deve ser afastado do caso
Foto: AP

O detetive e sub-tenente Hilton Botha, chefe da equipe que investiga o atleta paralímpico Oscar Pistorius pela morte da namorada, a modelo Reeva Steenkamp, respode na Justiça por sete acusações de assassinato. A informação foi divulgada pelo site sul-africano Eywitness nesta quinta-feira.

Botha e outros dois policiais devem se apresentar ao tribunal no próximo mês de maio por conta de um incidente ocorrido há alguns anos. Na ocasião, o trio estaria bêbado dirigindo uma viatura oficial quando abriu fogo contra um ônibus com passageiros. Eles alegam que perseguiam um suspeito.

Os três foram presos em 2011 e depois liberados. O caso chegou a ser arquivado, mas a Polícia decidiu agendar um novo julgamento. "Todos os envolvidos serão acusados com sete acusações de assassinato, que é o número de pessoas que estavam no ônibus", declarou Neville Malila, porta-voz policial. 

Apesar da Defesa de Pistorius já ter colocado em dúvida a credibilidade de Botha, a polícia divulgou que não irá tirá-lo do caso. "Ele (Botha) é inocente até que se prove o contrário. Ele é um detetive sênior e foi escolhido para o caso Pistorius por sua capacidade", afirmou Malila.

Pistorius foi detido na última quinta-feira como o único suspeito do assassinato a tiros de sua namorada, que apareceu morta na casa de Pretória do atleta com quatro marcas de tiros pelo corpo.

A imprensa sul-africana publicou de início que o atleta pôde ter disparado contra sua namorada ao confundi-la com um ladrão que entrou na casa. No entanto, a Polícia tomou distância desta informação, ao assegurar que não tem pistas que apontem para essa confusão com um ladrão. 

A família do atleta emitiu um comunicado no qual negou "energicamente" que Pistorius tivesse matado a sua namorada.

O esportista sul-africano, que corre sobre duas próteses de carbono, fez história no verão passado em Londres ao se tornar o primeiro atleta com as duas pernas amputadas a participar dos Jogos Olímpicos.

Fonte: Terra
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