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Atletismo

Família de Pistorius aceita sentença e pede privacidade

21 out 2014 - 11h11
(atualizado às 12h14)
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A família de Oscar Pistorius afirmou nesta terça-feira ter aceitado sua condenação a cinco anos de prisão por ter matado a tiros sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, e pediu privacidade para o atleta sul-africano, já levado à prisão.

"Aceitamos a sentença. Oscar aceitará a sentença", disse um porta-voz da família e tio do atleta, Arnold Pistorius, enquanto saía do Tribunal Superior de Pretória.

Além disso, pediu à imprensa que "aceite a decisão judicial" e conceda "dignidade e privacidade" ao atleta.

<p>Família de Pistorius pede privacidade ao atleta condenado</p>
Família de Pistorius pede privacidade ao atleta condenado
Foto: Herman Verwey / Getty Images

"Estamos esgotados emocionalmente pelo prolongamento do julgamento durante mais de sete meses e porque o Estado tratou de forçar a acusação de assassinato premeditado", disse.

"Uma das partes que mais me angustiou durante todo o julgamento foi como a verdade se transformou em algo totalmente irrelevante, em uma tentativa de fazer perdurar a acusação de assassinato", revelou.

O tio do corredor mostrou esperança de que Pistorius "começará seu próprio processo de cura", realçando que a família "está preparada para apoiá-lo" durante o cumprimento da pena.

Cerca de duas horas depois que a juíza Thokozile Masipa ter divulgado a sentença, Pistorius foi transferido para a prisão Kgosi Mampuru, em Pretória, em um carro policial.

Antes de entrar em sua cela, ele será submetido a um exame médico, segundo informou a agência de notícias sul-africana "SAPA".

Pistorius, que teve as pernas amputadas quando criança por causa de um problema genético e usa próteses desde então, matou a tiros sua namorada, disparando através da porta fechada de um banheiro de sua casa. O crime ocorreu na madrugada do dia 14 de fevereiro de 2013.

A juíza aceitou a versão do atleta, que afirmou que só atirou porque confundiu Reeve com um intruso, e o condenou por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

EFE   
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