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Atletismo

Insatisfeitos, pais de Reeva querem 'castigo justo' a Pistorius

23 out 2014 - 12h11
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Os pais de Reeva Steenkamp, morta a tiros pelo então namorado, o atleta paraolímpico Oscar Pistorius, não estão satisfeitos com a pena de cinco anos de prisão imposta pela juíza Thokozile Masipa, decretada na última terça-feira em Pretória, na África do Sul. Barry e June afirmam que não sentem o desejo de vingança, porém querem um "castigo" justo ao sul-africano.

"Nós não sentimos que a justiça foi feita, mas temos que aceitar o que o juiz decidiu. Não é que nós queremos vingança ou que (Oscar Pistorius) sofra com suas deficiências, mas ele tem que aprender que não pode fazer isso. Queremos um castigo justo", explicou June Steenkamp, em entrevista ao programa de TV Good Morning Britain.

Pistorius foi condenado a cinco anos de prisão e proibido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a participar de competições pelo mesmo período. Ou seja, ele já está fora dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O advogado do atleta planeja contra-atacar e fazer com que seu cliente cumpra apenas 10 meses e depois passe para regime domiciliar. Pistorius também teria de prestar serviços comunitários.

Essa pena mais branda não é concordada pela mãe da modelo, que não pretende atacar as decisões da juíza do caso. Já o pai de Reeva, Barry Steenkamp, diz que somente Pistorius sabe o que ocorreu na noite de fevereiro de 2013.

"Temos que acompanhar a juíza e a decisão dela. Apenas Oscar sabe se essa sentença lhe é aceitável. Eu tenho meus sentimentos quanto a tudo o que aconteceu e nós não aceitamos a sentença proferida pelo juiz", disse o pai da modelo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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