Iphan suspende demolições do Célio de Barros e do Júlio Delamare

O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) suspendeu por 30 dias as demolições do Estádio de Atletismo Célio de Barros, do Parque Aquático Júlio Delamare e da Escola Municipal Friedenreich, que fazem parte do Complexo Maracanã.

O ofício foi expedido pelo Iphan em 8 de julho de 2013. Sendo assim, a suspensão da anuência das demolições é válida até 8 de agosto. A medida foi um pedido da Defensoria Pública da União do Rio de Janeiro (DPU/RJ) e anunciada pelo defensor público federal, André Ordacgy.

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Ordacgy também apresentou um documento formal, no qual relata os fatos ocorridos, que será entregue ao Comitê Olímpico Internacional (COI), para que o mesmo faça uma análise e se pronuncie sobre a situação.

O documento, assinado pela presidenta do Iphan, Jurema Machado, e dirigido ao secretário de Estado da Casa Civil, Regis Fichtner, informa que a suspensão ocorre porque o Iphan central (Brasília) “está finalizando a análise do processo de tombamento do Maracanã, com subsídios de vistoria técnica realizada em junho, trabalhos necessários para posicionamento final do Iphan quanto ao caso em questão”.

Muitos defensores e simpatizantes dos aparelhos esportivos e da escola estiveram presentes na coletiva, que foi realizada na sede da Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro, como o defensor público-chefe da DPU/RJ, Igor de Andrade Barbosa; o defensor público federal André Ordacgy; o presidente da Federação de Atletismo do Estado do Rio de Janeiro (Farj), Carlos Alberto Lancetta; o diretor executivo da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Djan Madruga; e o presidente da Comissão de Pais, Alunos e Ex-alunos da Escola Municipal Friedenreich, Carlos Ehlers. Além de atletas, professores e usuários dos programas sociais mantidos nos espaços.