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Atletismo

Lucas domina prova e conquista ouro nos 200 m; Daniel é bronze

21 jul 2013 - 06h09
(atualizado às 16h03)
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Lucas Prado confirmou o favoritismo na prova dos 200 m T11 do Mundial Paralímpico de Atletismo de Lyon. Neste domingo, no Stade du Rhône, o mato-grossense dominou a disputa e conquistou o ouro com um tempo de 22s55, marca acima do recorde mundial, que lhe pertence e é de 22s48. O bronze ficou com o capixaba Daniel Silva, que fez um tempo de 22s86. Já a prata foi conquistado pelo namibiano Ananias Shikongo (22s71).

Para conquistar seu ouro, Lucas percorreu os últimos metros sem a ajuda do guia Laércio Martins, que soltou a corda e deixou que o paratleta disparasse no final. "Foi uma estratégia do guia. Ele vem de lesão nos dois tendões de Aquiles, então a gente sabia que não ia dar. Então resolvemos soltar a corda como estratégia para passar em primeiro lugar", explicou mato-grossense.

Tanto Lucas quanto Laércio chegaram extenuados ao fim da disputa. A estratégia só foi possível por conta de mudança recente na regra que permite que o guia deixe o atleta cego encerrar a prova sozinho. "O guia soltando do atleta não atrapalha ninguém, então por que desclassificar o atleta que o a deixou correr? Se o cego conseguir correr, não tem problema", argumentou.

"Para quem rompeu oito centímetros no posterior em Londres e treinei três meses para essa competição, agradeço muito. Esse resultado foi merecido", afirmou o paratleta. "O Lucas voltou, está de volta. Vou falar igual ao Zagallo: vão ter que engolir", disse.

Lucas tem seu currículo o ouro nos 100 m, nos 200 m e nos 400 m do Mundial de Christchurch, em 2011. Na Paralimpíada de Londres, ele ficou com a prata nos 100 m e nos 400 m. Já em Pequim, o matogrossense foi campeão nos 100 m, nos 200 m e nos 400 m.

Prata de Romarinho

O Brasil conquistou mais uma medalha no Mundial de Lyon. O alagoano Jonathan Santos, que é conhecido pelo apelido de "Romarinho", ficou com a prata na disputa do arremesso de peso da categoria F41, entre pessoas de baixa estatura. O atleta conseguiu uma marca de 11,67 m, sendo que o ouro pertence ao polonês Bartosz Tyszkowski, que arremessou a 12,18 m.

*O repórter viajou a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Fonte: Terra
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