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Atletismo

Mais treino e menos competição é receita para promessas do triatlo

24 set 2011 - 16h07
(atualizado às 16h13)
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Vagner Magalhães
Direto de San Luis Potosí (México)

Os triatletas Pâmella Oliveira e Bruno Matheus chegam para a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara sem o peso de apresentar resultados imediatos. Ela tem 23 anos, ele 24. Ambos estão sendo preparados para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Desde o começo do ano, ambos treinam sob as ordens do português Sérgio Santos no Complexo Desportivo Rio Maior, centro de excelência para a formação de atletas de alto nível, em Portugal.

Nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, a atleta portuguesa Vanessa Fernandes, então dirigida por ele, alcançou a medalha de prata da competição. No ano anterior, ela foi considerada a número 1 do mundo. Santos foi responsável pelo comando dos atletas portugueses entre os anos de 2000 e 2010. Desde o fim do ano passado, trabalha com a equipe brasileira.

O português tem em mente que esses dois atletas seguramente passarão por um processo de evolução para chegar em condições de disputarem medalhas no Rio de Janeiro. "Eles têm muito talento, mas muito trabalho a fazer ainda", diz. "A Pâmela e o Bruno estão dentro do projeto Rio Maior 2016. Eles são atletas que estão em uma situação diferente. Para além de o grande objetivo ser 2016, são atletas que já tem nível desportivo para poder discutir uma presença em 2012. A presença deles na seleção nacional que está aqui no Pan-Americano é prova disso", afirma.

O treinador afirma que a experiência obtida com a prata da portuguesa Vanessa Fernandes em Pequim serve de base para os treinamentos, mas tem consciência de que há uma evolução a ser perseguida em seu trabalho.

"Mudei muita coisa. Nossa experiência serve de base. Os atletas são diferentes, a estrutra é diferente, o objetivo é diferente, eu próprio já sou um treinador diferente. Não existem formas de reproduzir igual. Quem tentar fazer isso, terá trabalhado de maneira errada. Pode eventualmente conseguir resultados, mas será apenas sorte".

O técnico afirma que é preciso se adaptar às caracaterísticas dos atletas com quem se trabalha e que tem uma missão. Convencer seus comandados que treinar forte é mais importante do que competir sucessivamente.

"Via de regra, o atleta gosta mais de competir do que de treinar. É preciso colocar na cabeça deles, que só se compete em alto nível com muito treino, especialmente no caso da natação", afirma.

No triatlo, os atletas nadam 1,5 km em mar aberto, pedalam 40 km e correm 10 km. "A natação é especial. É uma modalidade em que a parte técnica tem uma porcentagem de importância superio à da corrida e do ciclismo", diz.

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Fonte: Terra
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