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Atletismo

Técnico cita "processo olímpico" e não vê Marílson em NY

1 jan 2011 - 10h39
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Dono de três títulos da Corrida Internacional de São Silvestre, Marílson Gomes dos Santos não deve tentar o tricampeonato da Maratona de Nova York em 2011. Adauto Domingues, técnico do atleta de 33 anos, citou os Jogos Olímpicos de Londres-2012 e praticamente descartou a possibilidade de o atleta participar da prova norte-americana.

"Ele vai correr a Maratona de Londres e no segundo semestre vamos definir uma segunda maratona rápida, provavelmente não vai ser Nova York. Pode ser Berlim, Amsterdã. Tudo que fazemos e planejamos é voltado para Londres, inclusive essas maratonas. É tudo parte do processo olímpico. O grande sonho é chegar bem na Olimpíada", disse.

Marílson disputou a Maratona dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, mas abandonou antes do 35º quilômetro. Em 2011, o atleta tentará conseguir a classificação para a próxima edição do evento. Antes de acertar os detalhes de 2011, Domingues elogia o pupilo pelo tricampeonato na São Silvestre.

"Foi uma prova boa. Ele está falando que a prova foi dura porque sentiu o final, mas isso é normal. Ele tinha adversários de ponta e não queria deixar a decisão para o fim. Você acaba gastando tudo antes para poder abrir vantagem e paga depois, mas já tem uma diferença considerável e não tem problema", declarou.

O brasileiro ficou com o pelotão até o final do percurso sobre o Elevado Costa e Silva. Em seguida, arrancou e conseguiu administrar uma vantagem confortável em relação aos demais favoritos. No momento em que Marílson partiu, seu técnico vislumbrou o triunfo.

"O Marílson não tem sprint final, mas tem um poder de ritmo muito bom. Se você deixar ele abrir uma vantagem, ele é capaz de segurar esse ritmo. Teve um momento em que ele mudou a postura de corrida, mas no resto conduziu com certa tranquilidade", declarou Domingues.

Ao longo da semana, Marílson assumiu sem titubear o papel de principal esperança do Brasil na São Silvestre, que não contava com um vencedor da casa desde que Franck Caldeira triunfou em 2006. Segundo Domingues, a confiança é consequência da performance nos treinos.

"As marcas que ele estava fazendo, em condições normais, dariam o primeiro lugar. O Marílson talvez seja meu único atleta que posso falar abertamente que é o favorito, porque ele consegue lidar bem com a pressão. Ele é diferenciado tanto pela capacidade genética quanto pela capacidade de suportar a pressão", encerrou Domingues.

O técnico Adauto Domingues praticamente descartou a presença de Marílson na Maratona de Nova York
O técnico Adauto Domingues praticamente descartou a presença de Marílson na Maratona de Nova York
Foto: Fernando Borges / Especial para Terra
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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